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Mulher sem-teto morre na Flórida após ataque de jacaré de quatro metros de comprimento

Vítima tinha 41 anos e fazia parte de uma população em situação de rua instalada próximo ao canal onde animal vivia; o jacaré foi sacrificado após ataque

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Por Redação

As autoridades da Florida, nos Estados Unidos, investigam o ataque mortal de um jacaré de quase quatro metros de comprimento contra uma pessoa na sexta-feira, 22, no condado de Pinellas. A vítima era uma mulher de 41 anos.

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Os restos mortais foram encontrados na boca de um enorme crocodilo. Nesta segunda-feira, 25, a polícia local divulgou que a mulher foi identificada como Sabrina Peckham. A “forma e causa” da morte ainda estão sob investigação, de acordo com um comunicado divulgado pelo Gabinete do Xerife do Condado de Pinellas, na costa oeste da Florida.

O gabinete informou em comunicado que vários agentes se dirigiram a uma zona onde encontraram o corpo sem vida de uma pessoa então não identificada e que se tratou de um ataque de um crocodilo de quase 4,2 metros. Imagens aéreas da mídia local mostraram vários policiais na área de Ridgecrest, perto de um canal, onde o corpo estava coberto por uma lona amarela.

Em outras imagens, um grande jacaré podia ser visto praticamente no acostamento de uma estrada da região e vários policiais e agentes da FWC ao redor do animal. O comunicado da polícia local detalhou que se tratava de um crocodilo macho que foi “sacrificado humanamente e retirado do curso de água”.

De acordo com uma postagem no Facebook de Breauna Dorris, que se identificou como filha de Sabrina, sua mãe fazia parte de uma “população sem-teto que vivia na área arborizada” perto de onde o crocodilo foi encontrado. “Minha mãe foi vítima do ataque de crocodilo em McCay Creek. Por favor, entenda que ainda não temos todas as informações, pois o relatório do médico legista ainda não foi concluído”, escreveu Dorris.

“Alguns detalhes que gostaria de compartilhar é que minha mãe não ‘brincou’ com o crocodilo como alguns dizem nos comentários da mídia (...) Acredita-se que ela pode ter caminhado de ou para seu acampamento perto do riacho no escuro e o crocodilo a atacou da água (...). Não importa como você julga, ninguém merece morrer assim”, acrescentou.

Segundo a mídia local Fox13, existe atualmente um “monumento improvisado” na área e flores que várias pessoas deixaram em memória da falecida. “Eu nunca teria imaginado que um crocodilo estaria nesta área. Claro, eu sei que há um lago do outro lado da rua e um lago no Taylor Park, mas não neste bairro.” disse ao canal Fox13, na sexta-feira, uma pessoa da vizinhança.

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Desde que a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem (FWC) começou a registrar ataques de crocodilos na Flórida em 1948, pelo menos 26 pessoas morreram como resultado de um ataque não provocado de crocodilos. Desde 2012, no entanto, registaram-se 106 ataques a seres humanos por parte destes animais, 76 dos quais foram classificados como graves pela FWC, segundo os registos mais recentes da comissão./EFE

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