PUBLICIDADE

Tribunal de Israel reduz pena de prisão de ex-premiê de 6 anos para 18 meses

Ehud Olmert começará a cumprir pena no dia 15 de fevereiro e se tornará o primeiro ex-chefe de governo em Israel a ir para a prisão

Atualização:

JERUSALÉM - O Supremo Tribunal de Israel reduziu a pena de prisão do ex-primeiro-ministro Ehud Olmert de 6 anos para 18 meses nesta terça-feira, 29, após rever sua condenação por corrupção, em 2014.

Olmert, 70 anos, começará a cumprir sua pena em 15 de fevereiro, de acordo com decisão da corte de Jerusalém, tornando-se o primeiro ex-chefe de governo em Israel a ir para a prisão.

Ex-premiê Ehud Olmert teve sua pena reduzida de 6 anos para 18 meses Foto: Gali Tibbon/Pool Photo via AP

PUBLICIDADE

Os delitos estão relacionados a acordos imobiliários em Jerusalém durante seu mandato de prefeito (1992-2003).

"Olmert foi absolvido da acusação de ter recebido 500.000 shekeis (US$ 128.700) em subornos", indica a sentença emitida por cinco juízes, mas "foi condenado unanimemente por ter recebido um suborno de 60.000 shekeis (US$ 15.450)".

A condenação colocou um fim na especulação de que Olmert, um político de centro que buscava um acordo de paz com os palestinos até que o escândalo de corrupção o forçou a renunciar, poderia voltar à vida política.

O caso ficou conhecido em Israel como "Holyland", um esquema de corrupção urbanística em Jerusalém quando Olmert era prefeito, o que o obrigou a renunciar em 2008 ao cargo de primeiro-ministro.

"Um grande peso foi tirado do meu coração com a decisão do Supremo Tribunal de me absolver da principal acusação no caso Holyland", disse Olmert a repórteres.

Publicidade

Defesa. Olmert reivindicou na tarde desta terça-feira sua inocência e garantiu que "nunca recebeu suborno" de ninguém.

"Nunca me ofereceram, nem nunca ganhei suborno em nada nem de ninguém. Respeito o veredicto, mas antes de lê-lo não quero fazer comentários", afirmou o ex-chefe de governo israelense minutos após saber que terá que ir para a prisão. /REUTERS, AFP e EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.