BRUXELAS - A União Europeia (UE) está oferecendo a países africanos várias fontes de ajuda, além de acesso mais fácil a vistos e custos mais baixos para imigrantes enviando dinheiro para seus locais de origem, em troca do apoio para conter a imigração para o bloco, incluindo receber de volta imigrantes ilegais. Um plano de ação de 17 páginas, visto pela Reuters, a ser acordado pela UE e por líderes africanos num encontro em Malta na quinta-feira lista dezenas de iniciativas, muitas estabelecidas há um longo tempo, outras novas, para o que autoridades dizem que deve ser uma parceria para combater a pobreza e a insegurança que levam os africanos a ir para o norte e assegurar que a imigração que venha a ocorrer seja segura e benéfica para todos.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/PYXPZL2OOJOUDDL3QCNL5O4NBI.jpg?quality=80&auth=24a1b4ce3b5950c3abeb44cc83d9badcb8afd61006d1a7a0fbd5ea9ed36313ac&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/PYXPZL2OOJOUDDL3QCNL5O4NBI.jpg?quality=80&auth=24a1b4ce3b5950c3abeb44cc83d9badcb8afd61006d1a7a0fbd5ea9ed36313ac&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/PYXPZL2OOJOUDDL3QCNL5O4NBI.jpg?quality=80&auth=24a1b4ce3b5950c3abeb44cc83d9badcb8afd61006d1a7a0fbd5ea9ed36313ac&width=1200 1322w)
Autoridades da UE afirmaram que o plano havia sido finalizado nesta quarta-feira em negociações entre o bloco e representantes de países africanos. Juntamente com um compromisso para se chegar a mais acordos que ampliem e acelerem o retorno de imigrantes africanos ilegais para seus países de origem, os governos do bloco ofereceriam aos Estados africanos acesso facilitado a vistos para viagens à Europa, incluindo vistos para trabalho. O número de estudantes e professores universitários africanos participando de um programa de intercâmbio da UE seria dobrado no ano que vem em comparação com 2014. O plano também faz referência às preocupações africanas de que bloqueios à imigração possam diminuir as remessas de cidadãos africanos para as suas famílias nos seus locais de origem. As Nações Unidas estimam que essas remessas podem representar para a economia africana o dobro do contabilizado com ajuda oficial. / REUTERS