Estima-se que as manifestações desta sexta-feira no Egito sejam as maiores até agora. Sites na internet convocaram a população a se juntar aos protestos após as rezas de sexta-feira.
Os organizadores pediram às pessoas que compareçam em peso, afirmando que a religião dos manifestantes não é relevante.
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Na noite de quinta-feira, sites como Facebook ou Twitter começaram a apresentar problemas, assim como o envio de mensagens por celular.
Um internauta do Cairo, que pediu para se manter anônimo, disse à BBC que as mensagens de celular não estavam sendo recebidas.
Um advogado da Irmandade Muçulmana disse à BBC que dezenas de seus membros foram presos.
Apesar da proibição oficial, a Irmandade Muçulmana se mantém como o maior e mais organizado movimento de oposição do país.
O presidente Hosni Mubarak, que está no poder desde 1981, não foi visto em público desde o início das manifestações.
Atualização às 18h15: A agência de notícias Telecomix, que cobre assuntos relacionados a neutralidade de rede, censura e retenção de dados, está oferecendo acesso à internet no Egito via conexão discada. Em um tweet, disponibilizou nome de usuário e senha para que egípcios consigam acessar a internet por modem dial-up.
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