Microsoft mira em ChatGPT privado para rebater críticas sobre privacidade

Novidade visa tranquilizar os clientes de que seus dados não vão vazar para o sistema principal do chatbot

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Por Maria Isabel Miqueletto

A Microsoft tem planos de lançar uma versão privada do ChatGPT, na qual os clientes vão pagar para ter seus dados separados dos do restante dos usuários. O principal objetivo é garantir às pessoas que seus dados não vazarão para o sistema principal da inteligência artificial. As informações são do portal The Information.

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A novidade deve ser lançada ainda neste trimestre e pode custar até 10 vezes mais do que os clientes pagam atualmente para usar a versão regular do ChatGPT. Hoje, o valor da assinatura é de US$ 20 mensais, cerca de R$ 100,93 segundo cotação do dólar desta terça-feira, 2, de R$ 5,05. A nova versão deve rodar em servidores em nuvem dedicados para a plataforma.

A iniciativa surgiu após grandes empresas decidirem proibir o uso da inteligência artificial (IA) entre seus funcionários por medo de que informações privadas fossem vazadas. Entre elas, a Samsung, que vetou o chatbot após casos de “uso indevido da tecnologia”, quando colaboradores compartilharam informações corporativas confidenciais.

Em um esforço para aumentar a privacidade dos usuários diante das críticas sobre o uso de dados, a OpenAI, startup por trás do ChatGPT, já havia anunciado, na última semana, que os usuários do chatbot poderiam desativar seus históricos de bate-papo.

Na sexta-feira, 28, a empresa anunciou também que a inteligência artificial estava novamente disponível na Itália depois que a empresa atendeu às exigências dos reguladores locais, que havia pedido o bloqueio do serviço por preocupações com a privacidade.

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