O jornal divulgou a empreitada pelo Twitter e pelo Facebook. Qualquer um que tivesse informações sobre Maurice Clemmons, o nome do suspeito, pôde atualizar o Wave sobre o paradeiro do homem, com detalhes e dados do crime. O tópico recebeu fotos de Clemmons, comentários, uma descrição de um veículo onde ele supostamente estaria, provas e até informações direto dos rádios da polícia.
A ideia de investigação “colaborativa” pode ser interessante para ajudar em caçadas policiais, mas só enquanto o Wave não se populariza. Depois disso, como garantir que o próprio criminoso não poderá usar o Wave para despistar seu paradeiro?
Ainda assim, esse episódio levanta a possibilidade de implantar a estrutura do Google Wave para que ela seja usada internamente, pelos próprios policiais, para organizar investigações em grande escala e que envolvam perseguições em territórios extensos.
Clemmons, que ganhou até verbete na Wikipedia, foi morto por um policial no dia 29 de novembro.