Pornô invade o mundo online Second Life

Material pode ser folheado pelos jogadores na revista Slustler, por 150 dólares Linden, a moeda corrente na comunidade virtual.

A pornografia está invadindo os cenários do mundo virtual Second Life. O material pode ser folheado na revista Slustler, editada por um dos fãs da mania, o americano Thomas Struszka. Para ver as poses eróticas de mulheres reais, modeladas digitalmente pela criatividade de Struszka, paga-se 150 dólares Linden, a moeda corrente em Second Life. ?Second Life, por si só é uma delícia. Mas lhe faltava um toque sexy, algo que estimulasse mais seus participantes?, disse Struszka em entrevista à Wired News. Second Life é um projeto da Linden Labs, uma espécie de game online, à la The Sims, que rapidamente ganhou a preferência de milhões de internautas em todo o mundo. Seus habitantes, conhecidos como avatares, podem assumir a identidade que quiserem, morar em cidades criadas por eles próprios e até ganhar um salário milionário. Da mesma forma que em The Sims, eles têm à sua disposição ferramentas para a criação de museus, lojas, teatros, coffee shops, bares, discotecas, parques naturais, regiões, ilhas e até estações cósmicas. Um avatar com conta especial, a Premium, que custa US$ 9,95, poderá adquirir um terreno de 512 m2, pago dólares Linden, que são adquiridos ou vendidos com dinheiro real no eBay. Destaque do Second Life é idílica ilha de Montmartre, recheada de esculturas e inúmeras belezas naturais. Concorridos são o Cassino Moonshine, na região de Mullett, e a discoteca Edge, localizada na região de Da Boom, o point dos apaixonados da comunidade imaginária.