
SÃO PAULO – O WikiLeaks publicou 30.287 documentos e 173.132 e-mails obtidos por hackers em um ataque à Sony Píctures Entertainment em janeiro, que colocou a empresa diante de um dos maiores escândalos da sua história.
Inicialmente, o ataque foi atribuído à Coreia do Norte em resposta à decisão da empresa de lançar o filme A Entrevista que mostra uma dupla de jornalistas contratados pela CIA para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un.
O WikiLeaks declarou ter decidido divulgar os documentos porque as reportagens publicadas sobre o assunto não foram capazes de se aprofundar nos detalhes dos documentos vazados antes de eles serem tirados do ar e que é importante que esses documentos sejam públicos porque mostram financiamento político feito pela empresa e lobby contra pirataria.
Por meio de um comunicado a Sony Pictures Entertainment se manifestou contra a divulgação dos documentos pelo site WikiLeaks.”O ciberataque à Sony Pictures foi um ato criminoso e condenamos fortemente a indexação de informações roubadas, dados de funcionários e informação privilegiadas no WikiLeaks”, afirmou a companhia.
/ COM REUTERS