Coincidências motivam o São Paulo na reta final

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Por Giuliander Carpes
Atualização:

O são-paulino já assistiu a este filme. A campanha do time no Brasileiro deste ano tem muitos pontos semelhantes com a arrancada de 2008. O que, claro, motiva os torcedores e até os atletas mais supersticiosos. Uma daquelas coincidências de deixar adversário aflito ocorreu quarta-feira. O São Paulo chegou à ponta pela primeira vez em 2009 logo depois de bater o Internacional (1 a 0), no Morumbi. Não é que foi depois de vitória (3 a 0) contra os gaúchos, na temporada passada, que a equipe assumiu a liderança da competição para não mais deixá-la, no final da 33ª rodada?"Você acredita em alguma forma de superstição?", perguntou um repórter a Ricardo Gomes após o jogo de quarta-feira. O técnico não escondeu o sorriso. "Presto atenção", respondeu, irônico. "Toda comparação positiva, que lembre os jogadores e a torcida de conquistas anteriores é válida. A campanha tem sido realmente parecida com a do ano passado." Se resultados diante do Inter alçaram a equipe à liderança, nas duas últimas edições do Brasileiro, as arrancadas ocorrem sempre depois de duelos malsucedidos contra o Atlético-MG. Em 2008, o ex-técnico Muricy Ramalho reconheceu que o time só voltou a jogar bem após empate emblemático com os mineiros. A atuação bisonha rendeu puxão de orelhas do próprio presidente Juvenal Juvêncio. Os jogadores se sentiram feridos e responderam em campo. Dali até o final do campeonato, disputaram 14 jogos e conquistaram 11 incríveis vitórias.No 1º turno deste ano, o São Paulo já venceu seis jogos seguidos após perder para o Atlético no Mineirão (2 a 0). No 2º turno, nova derrota (1 a 0). Agora são os mesmos seis rivais que enfrenta até o fim do campeonato. "Tomara que tenha o mesmo final feliz", diz Ricardo Gomes. "Ambição de título ainda temos, claro."Richarlyson passou por exame de ressonância magnética ontem que apontou estiramento no músculo adutor da coxa direita. O volante sentiu a lesão ainda no primeiro tempo da vitória sobre o Inter (1 a 0). O jogador terá de ficar cerca de três semanas afastado dos campos.

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