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França diz que 'líderes terroristas' morreram no Mali

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Por Redação

O presidente francês, François Hollande, disse nesta quarta-feira que uma campanha militar contra rebeldes islamistas no Mali matou "líderes terroristas", sem esclarecer se ele estava se referindo a dois comandantes da Al Qaeda cujas mortes foram divulgadas na semana passada. Hollande acrescentou que os cerca de 4.000 soldados franceses no país da África Ocidental, que participam de uma operação de oito semanas, começarão a ser retirados em abril --um mês depois do planejado--, quando uma força de coalizão africana apoiada pela ONU os substituirá. "Lançamos uma ofensiva em duas direções, a primeira no alcance da montanha Ifoghas, e ali tivemos sucessos que serão confirmados nos próximos dias, incluindo a morte de líderes terroristas", disse Hollande em uma coletiva de imprensa em Varsóvia, onde ele participava de um evento de líderes regionais. O Chade disse que seus soldados, que lutam junto com os franceses, mataram dois comandantes importantes do braço norte-africano da Al Qaeda, Abdelhamid Abou Zeid e Mokhtar Belmokhtar, mas até agora a França disse que não podia confirmar os relatos. A guerra contra rebeldes islamistas no norte do Mali custou a vida de um quarto soldado francês, nesta quarta-feira. Cerca de 30 militantes também foram mortos na luta, depois que soldados malineses, apoiados por caças Mirage e helicópteros franceses, retaliaram, disse o porta-voz do Exército francês, coronel Thierry Burkhard, a repórteres. (Reportagem de Jean-Baptiste Vey, Julien Ponthus e Tiemoko Diallo)

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