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OMS recomenda remédio chinês contra malária

O medicamento inclui na sua composição a artemisina, princípio derivado de uma variedade da artemísia

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um remédio comercializado por uma empresa chinesa foi incluído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a primeira opção para o tratamento de urgência da malária, informou nesta quarta-feira a agência estatal Xinhua. Até o momento, é o único produto chinês aprovado pela OMS para tratar a malária. "Nossa intenção não é obter lucros exorbitantes. Queremos que os mais pobres possam comprar nosso remédio", disse Yan Xiaohua, chefe executivo e porta-voz da Companhia Farmacêutica Guilin. O preço das injeções na África, a região mais afetada pela doença, será 40% menor que o dos remédios comercializados por laboratórios farmacêuticos ocidentais, segundo Yan. O produto inclui na sua composição a artemisina, princípio derivado de uma variedade da artemísia que cresce principalmente na China e no Vietnã. A substância tem demonstrado ser uma das mais eficientes contra a malária. Há um mês, um catedrático da Universidade China de Cantão, no sul do país, anunciou também ter descoberto um tratamento de baixo custo contra a malária, que faz efeito em apenas 24 horas e já recebeu a permissão de comercialização no país. A malária é a infecção parasitária com maior número de vítimas por ano. De 300 milhões a 500 milhões de pessoas são afetadas pela doença, 80% delas na África subsaariana. A doença é responsável por cerca de 20% da mortalidade infantil na região.

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