Polícia busca pistas sobre morte de fotógrafo no Rio

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Por Talita Figueiredo
Atualização:

A Polícia Militar fez hoje uma operação na favela Cidade Alta, em Cordovil, na tentativa de identificar os criminosos que atiraram no fotógrafo do jornal O Dia, André Azevedo, de 34 anos, conhecido como André AZ, na noite de ontem, na Avenida Brasil, altura da Penha (zona norte do Rio). Depois de atingido por três tiros, ele perdeu o controle da moto que pilotava, bateu contra a mureta de proteção da avenida, foi arremessado na pista sentido contrário e atropelado. O fotografo morreu no local. Ninguém foi preso e nenhum suspeito foi identificado até a noite de hoje. Na operação, a PM apreendeu um carro roubado onde foram encontradas três granadas, além de pequena quantidade de cocaína e maconha. A polícia informou que investiga a possibilidade de André ter tentado fugir de uma tentativa de assalto, mas não descarta nenhuma hipótese. Segundo informações do jornal O Dia, o fotógrafo havia deixado a sucursal da empresa na Baixada Fluminense horas depois de cobrir a apuração das notas das escolas de samba do Grupo Especial na quadra da Acadêmicos da Grande Rio, em Duque de Caxias. Ele seguia para sua casa, no Grajaú, zona norte. O corpo do fotógrafo será enterrado amanhã no Cemitério do Irajá, zona norte O Jornal O Dia divulgou nota em que lamentou "profundamente a morte" do fotógrafo, considerado "ótimo profissional e colega". "A direção da empresa está tomando todas as providências de apoio à família e cuidando, junto à Secretaria de Segurança Pública, para que as circunstâncias de sua morte sejam apuradas com rigor e rapidez", informou a nota.

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