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RJ: estímulo ao maracujá

Projeto difunde entre produtores inovações tecnológicas para a[br]lavoura, como cultivares melhoradas da fruta

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Redução de custos na lavoura, variedades melhoradas e aproveitamento total do fruto. Estas são algumas das inovações propostas a produtores de maracujá do Rio por projeto coordenado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos. "Estamos aproveitando a safra - até março - para difundir soluções tecnológicas para a lavoura", diz o pesquisador Sérgio Agostinho Cenci. Há 5 anos, eram 1.600 hectares cultivados; hoje, cerca de 200 produtores não plantam mais que 450 hectares. A produção é de 8 mil toneladas da fruta/ano, para uma demanda da indústria de 50 mil toneladas/ano. "Temos de importar de outros Estados", diz Cenci, que atribui a queda da produção a pragas e doenças. Uma das sugestões do projeto foi a substituição dos mourões de madeira, que sustentam as parreiras de maracujá e têm elevado custo, por "mourões vivos", feitos com a leguminosa gliricídia. "De crescimento rápido - em 1,5 ano já tem porte suficiente -, com boa formação de galhada, boa durabilidade, adaptabilidade e capacidade de rebrota, a leguminosa barateia custos." Outro estímulo foi a introdução de três novas variedades de maracujá melhoradas, desenvolvidas pela Embrapa Cerrados. "Resistentes a doenças, elas produzem mais e dão frutos de melhor qualidade", diz Cenci. Induústria para extração de óleo O projeto prevê, neste início de ano, a instalação de indústria com capacidade de extração de 300 litros de óleo de semente de maracujá/hora. "A ideia é aproveitar material que iria para o lixo."

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