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Sony estuda vender divisão de baterias e se focar em eletrônicos

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Por Redação
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A Sony está estudando a possibilidade de vender a divisão de baterias, mas ainda não chegou a uma decisão, afirmou o presidente-executivo Kazuo Hirai na segunda-feira; a empresa deseja abrir mão de ativos não essenciais e reanimar as operações de bens eletrônicos de consumo. Hirai também disse a jornalistas, durante a Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas, que as vendas de Natal haviam "no geral" cumprido as expectativas, ainda que o sistema portátil de videogames Vita tenha registrado vendas próximas ao piso das projeções da companhia. Ele não deu outros detalhes. Em novembro, a Sony revisou para baixo a projeção de vendas dos portáteis PSP e Vita no atual ano fiscal, para 10 milhões de unidades, ante a projeção de 12 milhões que havia apresentado em agosto. Sob o comando de Hirai, a Sony está retornando aos bens eletrônicos de consumo --com foco nos celulares, tablets e videogames-- e abrindo mão de ativos não essenciais, em um esforço para reconquistar o território perdido para rivais como a Samsung Electronics e deixar para trás quatro anos consecutivos de prejuízos líquidos. A Sony e os demais grandes fabricantes japoneses de televisores, Panasonic e Sharp, também vêm sendo prejudicadas pelo iene forte, que comprime suas margens de lucro, ainda que a moeda tenha caído nos últimos meses. "A discussão (sobre a venda de subsidiárias) se estende a qualquer negócio que não acrescente muito às nossas atividades centrais", disse Hirai. Ele disse que a Sony manteria as unidades que ajudarem a renovar suas operações de televisores, tentaria explorar os mercados emergentes e expandiria sua divisão de aparelhos médicos. Com a ajuda da venda de ativos, a Sony espera extrair um lucro líquido de 20 bilhões de ienes (230 milhões de dólares) no ano fiscal que se encerra em 31 de março, depois do prejuízo de 457 bilhões de ienes (5,2 bilhões de dólares) no ano fiscal passado. A companhia japonesa vendeu sua divisão química em setembro a um banco estatal japonês por 700 milhões de dólares. (Por Tim Kelly)

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