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Tropas disputam controle de refinaria no Iraque; EUA hesita sobre ataque aéreo

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Por Redação
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Forças do governo iraquiano entraram em confronto com rebeldes sunitas pelo controle da maior refinaria do país neste quinta-feira, enquanto o primeiro-ministro Nuri al-Maliki aguardava uma resposta para o pedido de que os Estados Unidos realizem ataques aéreos para enfraquecer os insurgentes. A gigante refinaria de Baiji, a 200 km da capital Bagdá e perto da cidade de Tikrit, virou campo de batalha, enquanto tropas leais ao governo do país, controlado por xiitas, continham o avanço de insurgentes do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isil, na sigla em inglês) e seus aliados, que haviam atacado a área na quarta-feira, ameaçando o fornecimento de energia do país. Um porta-voz do governo disse por volta do meio-dia, horário local, que suas forças "controlavam completamente" a refinaria, mas testemunhas no local disseram que os combates continuavam e que militantes do Isil ainda estava presentes. Um dia depois de o governo iraquiano fazer um pedido público por ajuda da força área dos EUA, havia indicações de que as autoridades em Washington estão céticas da eficiência deste tipo de ação, dado o risco de mortes civis que poderiam enfurecer ainda mais a minoria sunita do país. Aliados dos EUA na região pareciam propensas a desencorajar ataques aéreos. O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, um aliado da Otan, disse que "não vê tais ataques positivamente", dado o risco para civis. Uma fonte na Arábia Saudita disse que potências ocidentais acertaram com Riad, principal governo sunita na região, que o necessário na região é uma mudança política e não uma intervenção de fora. (Por Ghazwan Hassan) ((Tradução Redação São Paulo, 5511 5644 7762)) REUTERS GB PD

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