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Voo 447: operação de busca vai ser explicada às famílias

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Por AE

Diante das dificuldades encontradas na localização dos destroços e corpos dos passageiros do voo 447 - com uma série de notas desencontradas das Forças Armadas ontem, que culminaram com a admissão de que nenhuma parte do Airbus foi retirada do Oceano Atlântico até agora -, o Comando da Aeronáutica convidou os representantes das famílias dos 59 passageiros para uma reunião, hoje, na sede do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) III, no Recife. ?Nossa intenção é conversar e fazê-las conhecer o trabalho que estamos fazendo e as dificuldades que estamos enfrentando?, disse o diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), brigadeiro Ramon Borges Cardoso.?Teremos todo o comando da operação à disposição dos familiares para responder a toda e qualquer pergunta sobre o trabalho que está sendo desenvolvido. Além disso, vamos colocar um dos pilotos das aeronaves que estão trabalhando na tentativa de localização de destroços para conversar com eles e detalhar os procedimentos?, afirmou o brigadeiro. Um grupo de parentes já embarcou, hoje pela manhã, para Recife.O retorno dos parentes das vítimas está previsto para as 13 horas. Às 18 horas deve acontecer um culto ecumênico na capital fluminense. A visita das famílias ocorre após um dia tenso de negociações no Hotel Windsor, no Rio de Janeiro. O relacionamento entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que faz a intermediação de informações por parte do governo, e os familiares ficou estremecido desde terça-feira, quando foi divulgado em primeira mão pela imprensa que aviões da Aeronáutica haviam visualizado destroços. No mesmo dia, as famílias pediram ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que visitou o grupo, para tomarem conhecimento antes dos resultados das buscas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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