Fórum dos Leitores

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
Atualização:

Desgoverno e pandemia

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Ameaças de golpe

Bolsonaro continua fazendo ameaças à Nação. Não estou falando da situação sanitária, que por si só já é uma grande ameaça ao funcionamento do País. Governadores e prefeitos de todo o Brasil, de diferentes partidos e credos, estão lutando diariamente para conter a difusão do vírus – aquele da “gripezinha” vulnerável a um remédio inócuo defendido e patrocinado pelo presidente, a um custo inacreditável. Bolsonaro acha que se não houver restrição à circulação de pessoas a economia vai se restabelecer. Mas, ao contrário, não se pode expor a população ao coronavírus sem sacrificá-la ainda mais. Que medida dura é essa a que se referiu, sem explicar exatamente qual seria, alegando estar defendendo a vida da população? Claro que essa retórica é só para mais à frente dizer que não tem culpa de nada, nem mesmo do desarranjo que se tornou a economia brasileira, ainda que antes da epidemia já não houvesse nada a comemorar. Eximir-se de culpa é o que ele faz desde sempre. A culpa é sempre dos outros. Em 18/3 Bolsonaro ameaçou o Brasil com um golpe e no dia seguinte voltou a ameaçar, incitando as pessoas à desobediência civil. Ele ignora a tragédia da falta de leitos, a morte de milhares de pessoas, e faz mais uma ameaça abjeta?! E voltou a usar a expressão “meu exército”! Até quando os presidentes dos demais Poderes da República vão se fazer de surdos? Ou serão cúmplices/sócios de tudo isso?

MARIA TEREZA CENTOLA MURRAY TEREZAMURRAY@HOTMAIL.COM

SÃO PAULO

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Dureza

As medidas duras já foram tomadas pelo governo Bolsonaro e estão aí para comprovar sua dureza: quase 300 mil mortes, pelo que o presidente chamou de “gripezinha”.

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MARCOS BARBOSA MICABARBOSA@GMAIL.COM

CASA BRANCA

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Procela

Precisamos de diálogo e ação para superar as dificuldades. Precisamos de serenidade para encontrar as soluções em momentos difíceis como este. Vai demorar para o Congresso Nacional perceber que temos um presidente disfuncional, incapaz de enfrentar esta tempestade? Os parlamentares, ditos representantes do povo, vão esperar que o navio afunde de vez para tomar providências?

FRANCISCO EDUARDO BRITTO BRITTO@ZNNALINHA.COM.BR

SÃO PAULO

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Insânia

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Um cara que afirma “eu sou a Constituição” e diz “o meu exército”, sendo apenas “presidente da República do Brasil”, só pode sofrer de transtorno de personalidade narcisista.

SÉRGIO BARBOSASERGIOBARBOSA19@GMAIL.COM

BATATAIS

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Lei Magna

Se Bolsonaro tivesse lido a Constituição, à qual jurou obediência, saberia que não manda sozinho no Brasil. Vivemos numa democracia, com três Poderes e uma sociedade livre para opinar, agir e remover do cargo quem desobedece a ela.

ETELVINO JOSÉ HENRIQUES BECHARA EJHBECHARA@GMAIL.COM

SÃO PAULO

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De direitos

Mais importante do que mostrar conhecimento do Direito brasileiro, Bolsonaro deve mostrar conhecer e praticar o Direito Constitucional no cargo. E não esquecer o direito de todo brasileiro numa democracia.

CARLOS GASPAR CARLOS-GASPAR@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

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Língua solta

Espero que os “imbecis” que pediram vacinas e também os que perderam entes queridos se lembrem: em 2022 teremos eleições. Sem esquecimentos!

TANIA TAVARES TANIATMA@HOTMAIL.COM

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SÃO PAULO

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Eleição e corrupção

Livres para mudar

Fala-se tanto na polarização Jair Bolsonaro x Lula da Silva, mas até lá um pode voltar a ser ficha-suja e o outro sucumbir pela gravidade do caos sanitário, econômico e social. Assim estaríamos livres para escolher outras opções.

MÁRCIO ROBERTO LOPES DA SILVA MARCIOPED.ITU@GMAIL.COM

ITU

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Derrota certa

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Essa polarização Lula x Bolsonaro já tem perdedor. De novo, o povo brasileiro.

YUSSEI HIGA YHIGA@UOL.COM.BR

SOROCABA

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Rachadinhas

Na próxima eleição, Bolsonaro não pode mais fazer promessas de combater a corrupção, como fez na anterior para se eleger. Porque, se o fizer, porá em risco toda a sua famiglia. Estão aí as rachadinhas que não me deixam mentir.

OSWALDO BAPTISTA PEREIRA FILHO OSWALDOCPS@TERRA.COM.BR

CAMPINAS

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Empreendimento familiar

Pai & filhos, ou seja, 00, 01, 02, 03 e 04, estão todos lambuzados com a política.

BENEDITO ANTONIO TURSSI TURSSI@ECOXIM.COM.BR

IBATÉ

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Major Olímpio

Memória de 32

A triste notícia do passamento do combativo senador Major Olímpio dá ensejo a evocar fato significativo de sua atuação como deputado estadual. Já no primeiro ano na Assembleia paulista reativou a concessão da Medalha da Constituição, criada em 1962 pelo deputado udenista Israel Dias Novaes para homenagear os partícipes do Movimento Constitucionalista de 1932. A partir de 2007 e enquanto lá esteve, Olímpio presidiu às sessões solenes a cada 9 de julho no Plenário Juscelino Kubitschek para a outorga da comenda a pessoas que tivessem contribuído para a preservação da história da epopeia cívica de 32, bem como às que tivessem prestado relevantes serviços à sociedade paulista. Nestes tempos de desmemória nacional, Major Olímpio representou elogiável e comovente contraponto de resistência em prol da História de São Paulo.

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JOSÉ D’AMICO BAUAB, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo JOSEDB02@GMAIL.COM

SÃO PAULO

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

UM DIA VAI TER FIM?

Enquanto o Brasil luta para fazer deslanchar a sua campanha de vacinação, em diversos países já se discute com que periodicidade deverá ocorrer a vacinação para garantir a imunidade da população. Os prazos tendem a ser de um ano ou até de menos. Infelizmente, o coronavírus está mudando com velocidade e a cada dia surgem novas variantes. E se isto é verdade na Inglaterra e na África do Sul, é muito mais verdade no Brasil, onde não param de surgir mutações do vírus. Começando com a de Manaus. Cada vez mais contagiosas e cada vez mais agressivas. Cada qual vem com novos sintomas e atinge outros segmentos da população. Ainda não se fala das sequelas que sobram depois da cura para quem pegou a doença. Mas não são nada desprezíveis e se acumulam, mudando significativamente o grau de demanda por serviços de saúde. A Europa está vivendo a terceira onda. Em países como a Alemanha, que fizeram tudo certo, as infecções não param de subir e, em todas as regiões, luzes de alarme estão soando com fechamentos e restrições de atividades. A economia, obviamente, se ressente e fica cada vez mais difícil resolver os problemas por meio de impressão de papel-moeda. Urge repensar as coisas com base em novas premissas. Não conheço soluções milagrosas para estes problemas. Rezo para que surjam. 

Jorge A. Nurkin jorge.nurkin@gmail.com

São Paulo

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DE NUREMBERG A BRASÍLIA

O tribunal de Nuremberg foi uma corte internacional criada em fins de 1945 para apurar e julgar os crimes contra a humanidade perpetrados pelos declarados nazistas ou seus colaboradores diretos e indiretos que se configuraram pela omissão e difusão de mentiras e ódio que culminaram com o genocídio de milhões de pessoas. A cidade foi escolhida por ter sido um dos baluartes na formação e difusão do nazismo. A sua formação deu origem à Corte Internacional de Haia, que hoje julga indivíduos acusados de promover genocídios, crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Em Nuremberg os muitos que acabaram na prisão perpétua ou na forca, pois nem direito à morte súbita como fuzilamento lhes foi concedida; tinham por padrão alegar: (i) “eu não sabia de nada”; assim como Lula faz e fazia diante de clamorosos crimes de corrupção; (ii) outros: “eu jamais falei ou fiz isso”, como Bolsonaro ao se referir que não propagou o uso de medicamentos ineficazes e até nocivos ao trato da covid; ou quando retardou e tentou impedir o advento das vacinas; (iii) um terceiro grupo, os mais insignificantes que alegaram: “apenas obedeci ordens”, tal qual Pazuello em sua mais medíocre e expressiva frase – “ele manda e eu obedeço”, enfim se cair de quatro não se levanta mais. Mas houve ainda um quarto grupo em julgamentos posteriores já na restabelecida República Alemã; os ineptos, os tolerantes dentro e fora do regime militar e do Partido Nazista que permitiram covardemente que tudo que se praticava transitasse com normalidade. Tal qual o que acontece agora “na passagem da boiada”, onde quem combateu a corrupção passou a ser julgado por crime contra o corporativismo ou establishment que enoja nossa ordem republicana. Há ainda a descabida falta de ação do Judiciário diante de tantos impropérios, e a evidente cumplicidade do Legislativo que nem sequer abre uma comissão de investigação enquanto temos o maior colapso decorrente de uma crise sanitária sem precedentes. Enfim, não é só a instituição da Presidência da República que é culpada, assim como não foi só Hitler; mas sim a nossa suposta ordem republicana que ignora esse massacre por atos e negligência. Somos um perigo para o mundo, assim como foi a Alemanha nazista julgada em Nuremberg, por sediar e dar crédito a ações e omissões numa patente conspiração contra a humanidade. Foram julgados e condenados pelos bárbaros crimes a que deram causa de forma dolosa ou culposa. Aqui no Brasil, pela morte de centenas de milhares que podiam ser evitadas, talvez não sejam julgados e escapem de qualquer sanção, afinal o corporativismo e não os Poderes Republicanos é que governam, mas jamais a covid-19 abandonará a vida dos crápulas nem de seus familiares, assim como ocorreu com os genocidas e ineptos condenados em Nuremberg.       

Oswaldo Colombo Filho colomboconsult@gmail.com

São Paulo

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QUAL A META?

Qual é a meta de mortos diários do governo Bolsonaro? O céu é o limite?

Cecília Centurion ceciliacenturion.g@gmail.com

São Paulo

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CPI NECESSÁRIA

Em pouco tempo chegaremos às 300 mil mortes por covid-19, com a contemplação ineficiente de Bolsonaro e a incompetência do Ministério da Saúde. É preciso apurar e demonstrar aos brasileiros a culpabilidade governamental. Uma CPI teria a força necessária para as apurações de responsabilidade.

José Carlos de Carvalho Carneiro carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro

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PODERES

Estamos assistindo a uma luta de poder entre poderes. O Executivo detém o poder da caneta e das atitudes. É ele quem determina condutas. Neste trabalho, filhos do presidente auxiliam na vigilância e dão assistência adicional. O presidente imprime para si a negação da realidade e escolhe ministros que primem pela subserviência. O poder de sustentação ao Executivo é feito pelo Legislativo. Não é exercido por partido específico, mas por um ajuntamento de políticos de vários partidos denominado Centrão. A esses se somam setores ruralistas, da bala, Forças Armadas e evangélicos. Um trabalho a muitas mãos. Finalizando temos o Judiciário. Membros deste setor se animaram em exercer a política e o poder advindo dela. E gostaram. Julgamentos esdrúxulos que escrevem uma nova Constituição estão sendo cada vez mais comuns como reflexo desta atitude. Como imprimir uma estratégia coerente de administração num cenário como este? Os fatos explicam a impossibilidade: nunca o Brasil cresceu tão pouco. Nunca tivemos tantos desempregados. Nunca morreram tantas pessoas.

Sergio Holl Lara jrmholl.idt@terra.com.br

Indaiatuba

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TITANIC

Ao ler as manchetes dos principais jornais e revistas, ao acompanhar as notícias na TV e ao tentar entender a movimentação do Congresso Nacional, do STF, do STJ, da PGR e ver o BC voltando a subir os juros, vendo ainda o caos provocado pelo coronavírus mais a ineficiência de combate a ele, tenho o “feeling” de que o “Titanic” está afundando. Vejo lá no horizonte um navio se aproximando, chamado FMI.

Tomara que eu esteja errado!

Károly J. Gombert kjgombert@gmail.com

Vinhedo

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PERGUNTAR NÃO OFENDE        Será que o ainda não empossado Marcelo Queiroga vai ser interino – ou descartado – do Ministério da saúde, como foi o ex-ministro Eduardo Pazuello, por vários meses? Afinal, ninguém sabe o que pode sair da cabeça de Jair Bolsonaro, não é mesmo?      

Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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USO DOS HOSPITAIS MILITARES

Diante do colapso do sistema de saúde pública no País, o Tribunal de Contas da União (TCU) quer saber o número dos leitos disponíveis, inclusive nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais militares, pois não é “possível pensar em reserva de vagas financiadas com recursos públicos para determinados setores da sociedade”. Embora seja o povo quem financia as Forças Armadas, os gastos destes não são discutidos, pois são considerados segredo de Estado. Assim, não se discute se valeu gastar R$ 35 bilhões para construir um submarino nuclear (ainda inoperante), se a compra de picanha e cervejas especiais faz parte de uma estratégia secreta, ou se os pacientes civis não podem usar os hospitais militares para não contaminá-los. No terceiro mundo é assim mesmo!

Omar El Seoud elseoud.usp@gmail.com

São Paulo

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CRÍTICAS E POLÍTICAS

Criticar governantes é prática comum desde os tempos do Império. Qualquer que seja o governante (prefeito, governador, presidente) ele sempre será alvo de críticas. A questão principal é a estrutura partidária do momento e seu comportamento histórico. Hoje temos cerca de 30 partidos, uma verdadeira salada com as seguintes características: a direita , ainda sem corpo e batendo cabeça , não consegue ter uma comunicação clara com o público. O Centrão é o mesmo desde 1985, sempre querendo ficar no poder, controlando cargos e a máquina pública. A esquerda é uma grande organização criminosa, sempre buscando saquear os cofres públicos e habitada por gente corrupta e nociva. O partido Novo parecia ser uma opção interessante, mas agora tem um comportamento infantil. Nossa democracia ainda não saiu das fraldas e cheira mal. Precisamos de mais participação popular e debates sérios e responsáveis para um projeto de país. O que queremos nós, brasileiros?

André Coutinho arcouti@uol.com.br

Campinas

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ABSURDO

Alguém pode perguntar ao presidente Bolsonaro qual número de brasileiros vitimados pela covid-19 será suficiente para que possa acreditar que esta pandemia  não é um movimento político mundial para prejudicá-lo em sua reeleição em 2022? Ninguém aguenta mais...

Luiz Frid fridluiz@gmail.com

São Paulo

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COVARDES

No Brasil o vírus, ao invés de nos revelarlíderes, está nos revelando covardes dispersos em inúmeros cargos da República, desde a esfera municipal até afederal, seja no Executivo, Legislativo, Judiciário, Forças Armadas ou Procuradoria. Sobressaem-se dois tipos: os que não se importam com vidas e os que dizem que se importam, mas não tomam atitudes contra os que realmente não se importam. O vírus também nos mostra a grande diferença existente entre nações que

possuemsociedades organizadas e solidárias e aquelas anárquicas e egoístas. Infelizmente as estatísticas nos posicionam próximos das últimas, mais perto da barbárie, potencializada, principalmente, por um governo federal proselitista, negacionista e, acima de tudo, desumano... José Eduardo Zambon Elias zambonelias@hotmail.com

Marília

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ATÉ QUANDO SERÃO CONIVENTES?

Ao me deparar há dias com as chocantes imagens das primeiras páginas do Estadão, de imediato me veio a pergunta de até quando os presidentes do Poder Legislativo e do Poder Judiciário continuarão coniventes com um presidente da República que vem matando a nossa população, qual um Hitler sanguinário, colaborando com um vírus mortal. Impressionou-me  que 108 países já nos isolaram, levando-me a concluir que somos os leprosos do século 21. Antigamente, os que sofriam da terrível doença eram afastados da sociedade e segregados longe das cidades. Assim como agora, quando 108 países já nos segregaram com o receio fundado de serem contaminados por nós. Pelas previsões dos médicos infectologistas, estamos próximos de atingirmos 3 mil mortos por dia e muitos hospitais já entraram em colapso. Também, em breve, atingiremos um total de 300 mil mortos pelo vírus. Será como se a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, se tornasse uma cidade fantasma, ou Palmas, capital do Tocantins, ou ainda Suzano, em São Paulo. E o presidente, quinta-feira passada, divulgou vídeo ridicularizando aqueles que se encontram internados, lutando por respirar e sobreviver, em lugar de terem tomado os medicamentos que ele, como um autêntico charlatão, andou recomendando e ainda continua insistindo para que tomemos remédios não aprovados pelos médicos. Hoje o chefe do Executivo revelou-se de vez, ao acionar o STF contra as decisões dos governadores em endurecer o distanciamento social, para evitar um aumento ainda maior da contaminação. Já não resta nenhuma dúvida que muitos morreram e ainda vão morrer por sua culpa exclusiva. Os que não cumprirem com a sua obrigação de destituí-lo, serão coniventes e deverão responder por isso na Justiça.

Gilberto Pacini benetazzos@bol.com.br

São Paulo

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FUTURO SOMBRIO DO BRASIL

Com muita propriedade e conhecimento, disse a dra. Ludhmila Hajjar que o futuro que nos espera é sombrio. Infelizmente foi covardemente atacada pelos seguidores bolsonaristas radicais e o presidente retrocedeu e escolheu um indicado do seu filho, dr. Marcelo Queiroga. O sr. Bolsonaro continua no seu negacionismo, sua teimosia, negando a ciência, sua insensibilidade para com as mortes, que deverão infelizmente atingir mais de 300 mil nos próximos dias. Há alguns dias morreu o senador Major Olímpio, nem uma palavra de pêsames para a família. Continua não aceitando as únicas ferramentas que temos para a gravidade do momento. Isolar a população para evitar o contágio e a vacina, medidas largamente recomendadas por médicos e infectologistas. A vacina, por erros e omissões do passado está chegando em conta-gotas, e o presidente tenta recorrer ao STF para  impedir as medidas que diversos governadores estão tomando para evitar  uma catástrofe maior em seus Estados. Que Deus tenha piedade do nosso Brasil.  Heitor Portugal Procopio de Araujo heitor.portugal@uol.com.br

São Paulo

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BOLSONARO DESGASTADO

Rejeição de Bolsonaro chega a 54%, segundo dados do Datafolha. Já não passou da hora de a gente tirá-lo do poder? 

Matheus Pereira pitucaogrande32@gmail.com

Ibiporã (PR)

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BOLSONARO BUSCA CONFRONTO

Jair Bolsonaro, desmoralizado e sem a dignidade que se exige de um presidente, despreza essa pandemia! Com essa perversa atuação, sua popularidade está no fundo do poço! E numa atitude típica dos covardes, mais uma vez parte para o confronto com os governadores. E, comprovando que é contra as regras protocolares ditadas pela ciência, como uso de máscaras, distanciamento social, etc., agora, de forma inconstitucional, entra com uma ação no STF, desejando derrubar o toque de recolher decidido pelos governadores da Bahia, Rio Grande do Sul, e Distrito Federal. Já que seus hospitais, assim como em todo o País, estão colapsados!  Ora, não somente a Constituição consolida essa decisão dos governadores, e até dos prefeitos, como também o STF, recentemente para reforçar o tema, decidiu a favor destes entes federativos, como sendo legítima essa autonomia. Ora, como o governo federal não cumpre suas obrigações, governadores agem para salvar vidas. E, ainda, enfrentam a dura realidade da falta de vacinas que o Planalto se lixou em providenciar. Pior ainda quando vemos os governadores e prefeitos, apavorados porque já começa a faltar oxigênio, medicamentos e outros insumos nos hospitais público, para salvar os milhares de pacientes com a covid-19.  E, mesmo com as quase 300 mil mortes, Bolsonaro se mostra indiferente e sem pudor algum em defesa da vida dos brasileiros. E faz ameaças! Diz que “vai chegar o momento” de o governo tomar “medida dura” por causa da pandemia.  E dá pista do caminho que deseja tomar, quando diz “que a miséria, a fome e a pobreza são terreno fértil para ditadura”.  Entenderam?  Ou seja, delira, sonha impor uma nova ditadura no País!  Já que está apavorado com a possível e inadiável instalação de uma CPI da Pandemia no Senado. Que pode resultar em passo decisivo para seu impeachment...  Tomara!

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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FATO ESPORTIVO INUSITADO

Pela primeira vez em 100 anos, está acontecendo aqui no Brasil, no campo desportivo futebolístico, um acontecimento contra a saúde pública jamais previsto. É a  terrível pandemia que domina contagiosamente nossa Nação e que já causou o total de mais de 280 mil mortes e o total de testes positivos já chegou a 11.525.477. Esta situação é tão caótica que o Ministério Público (MP) vai definir os rumos do Paulistão. Para isto, a Federação Paulista de Futebol (FPF) vai tentar uma reunião com o MP como última “cartada para manter os jogos do futebol  Paulista no Estado até o dia 30 de março, último dia da fase emergencial para combater a pandemia”, como informa o Estadão.   Se não tiver acordo, as partidas da competição serão levadas para outros Estados.  Espero, com muita razão, que este  Paulistão seja jogado em sua casa, que é a Capital Paulista.  

Antonio Brandileone  abrandileone@uol.com.br

São Paulo

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CARESTIA

Depois de a taxa Selic subir nada menos que 0,75%, para 2,75% ao ano, após quase 6 longos anos congelada em confortáveis 2% ao ano, as previsões dos especialistas são de que suba novamente 0,75% em maio próximo, para 3,5% ao ano. Nos últimos 12 meses, a escalada desenfreada dos preços do arroz (69,8%) e do feijão preto (51,6%) de cada dia dá a dimensão da gravíssima crise econômica que o País atravessa neste segundo ano pandêmico. O dragão da inflação está desperto do longo sono com suas ventas novamente fumegando. Quem sobreviver verá...

J. S. Decol decoljs@gmail.com

São Paulo

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CADÊ A MUDANÇA?

Cinco fatos, no caso,  trazem à  tona o estranho modus operandi institucional ao qual estamos sujeitos: a origem dos projetos, o habitual "veto pro  forma", o conflito de interesses, legislar em causa própria e o compadrio. A anistia das dívidas tributárias das “igrejas”, entre outras jabuticabas,  aprovada pelo Congresso, com anuência e apoio  do presidente Bolsonaro,  eliminando um  "veto pro forma" dele mesmo, é um escárnio. Trata-se de renúncia fiscal em torno de R$ 1,4 bilhão. Tal projeto de anistia, emenda da lavra de um deputado filho do Bispo RR Soares, explica o que se entende por legislar em causa própria e o conflito de interesses.

Em cada governo sempre há  os iguais, os mais iguais, os privilegiados  e os amigos do rei e da situação. Benditos eleitores.

Tudo regiamente pago pela sociedade.

Luiz A Bernardi luizbernardi51@gmail.com

São Paulo

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CAIXA ECONÔMICA DESMORALIZA O PIX

Depois de enorme divulgação na mídia, o PIX, sistema de pagamentos instantâneos, encontra-se em absoluto declínio, pelo menos na estatal Caixa Econômica Federal. O que era para ser desburocratizado e simples, na estatal assumiu ares de repartição de antigamente. Só falta pedir os carimbos. No final da operação, por exemplo, é solicitada uma senha de assinatura de 6 dígitos numéricos que os clientes não têm. A senha de internet é alfanumérica. Então, nada de PIX. Às vezes, a depender do bom humor dos sistemas da Caixa, o sistema se diverte mentindo que está enviando um código numérico para permitir o PIX. É mentira. Não envia nada e a operação não pode ser completada. Aliás, todo o Internet Banking da Caixa é uma grande piada. Não funciona direito e faz meses que não aceita a biometria. 

Ademir Valezi valezi@uol.com.br

São Paulo SP

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