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Morre Daniel Redondo, aos 46 anos, cofundador do Maní ao lado de Helena Rizzo

Chef renomado Daniel Redondo deixa um legado de inovação e paixão pela culinária

 . Foto: Bruno Geraldi|Estadão Foto: Bruno Geraldi|Estadão

Daniel Redondo, notável chef espanhol e co-fundador do restaurante Maní, morreu nesta sexta-feira, 24, aos 46 anos, vítima de um acidente de trânsito na Catalunha.

O acidente ocorreu na autopista AP-7, perto de Salt, em Girona, na Espanha, quando Redondo, que estava pilotando uma moto, colidiu com um carro. O motorista do carro saiu ileso do incidente. As informações são do El País.

“O Servei Català de Trànsit (SCT) informou na sexta-feira, 24, à tarde sobre a morte de um motociclista na autopista AP-7, próximo a Salt (Girona), após uma colisão traseira com um carro, cujo motorista saiu ileso”, informou o jornal.

Helena Rizzo, sua ex-esposa e parceira no Maní, compartilhou suas memórias e o respeito que tinha por ele.

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Ela destacou sua paixão pela culinária e pelo Brasil com as palavras: “Ele amava o Brasil, amava caipirinhas, amava uma cozinha genuína. Gostava de comer e de conhecer os produtores aqui. Quando viemos para cá [abrir o Maní] tinha essa vontade de fazer algo, de ser criativo. Quem conviveu com ele, tem essa memória”.

Além disso, o El Celler de Can Roca, onde Redondo trabalhou antes de fundar o Maní, prestou uma homenagem a ele, reconhecendo seu imenso talento e dedicação à arte culinária. A mensagem no Instagram do restaurante, que foi eleito o melhor do mundo em 2013 e 2015, ressaltou: “Que talento descomunal. Nascido para cozinhar. Uma pessoa perseverante, talentosa”.

Daniel Redondo começou sua carreira no renomado El Celler de Can Roca, em Girona, Espanha, e sua experiência lá influenciou profundamente seu trabalho no Brasil. Ele foi uma força criativa fundamental no Maní, um restaurante que rapidamente se estabeleceu como um dos principais destinos gastronômicos do Brasil, alcançando reconhecimento internacional. Conhecido por seu caráter inovador, Redondo introduziu várias novas receitas no Maní, com uma influência marcante da culinária ibérica.

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Além de sua contribuição ao Maní, Redondo também se aventurou em outros projetos, como a Padoca do Maní, focada em fornecer doces e pães para o restaurante, e a administração das cozinhas do Grupo Rubaiyat. Seu legado na gastronomia é marcado por uma combinação de apuro técnico, inovação e sensibilidade emocional, refletindo uma mistura única de emoção, memória e técnica refinada.

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