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Universitários produzem cerveja com ingredientes exóticos

A novidade se destaca pela acidez láctica que se equilibra com a fruta; conheça

Chope. Foto: EstadãoFoto: Estadão

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas e do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB) são os responsáveis pela cerveja Turma da Colina, produzida com produtos oriundos do Cerrado: pólen de abelhas marmeladas, utilizada para a acidificação, e seriguela para conferir sabor diferenciado.

De acordo com a Secom UnB, a ideia surgiu do Trabalho de Conclusão de Curso de um aluno agora egresso da graduação em Química, Igor Carvalho. “No início, a ideia era fazer um hidromel, mas ele ficou super azedo e com baixo teor alcoólico. Com as análises, vimos que tinha a presença de lactobacilos, o que possibilita a fermentação láctica, importante etapa para a produção desta cerveja”, explica.

A criação se destaca e se enquadra na categoria Catharina Sour, o primeiro estilo de cerveja genuinamente brasileiro. Sua característica principal é a acidez láctica que se equilibra muito bem com a mistura de frutas frescas.

O produto já está em fase de comercialização. Seu primeiro lote está quase no fim, sendo vendido em forma de chope, por preços entre R$ 15 e R$ 20. A próxima etapa é elaborar um rótulo e fabricar um segundo lote, que será disponibilizado em garrafas, e possivelmente com frutas além da seriguela na composição.

“[...] a gente ainda tem que fazer cálculos em relação a custos para a viabilidade econômica desse produto no mercado”, afirma Glauber Cruz, proprietário da cervejaria que tem contrato com a UnB para a transferência da tecnologia e a garantia de direito aos royalties sobre a cerveja durante certo período.

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