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Mensagens gravadas em um aplicativo de conversas por celular serviram como um dos elementos para que Polícia Federal indiciasse o empresário Abilio Diniz nos autos da Operação Trapaça por estelionato, organização criminosa e falsidade ideológica. Outros 42 investigados também foram indiciados, entre eles Pedro Andrade de Faria, o ex-diretor-presidente global da BRF, gigante do setor de carnes, também suspeito por crime contra saúde pública.
Terceira fase da Operação Carne Fraca, deflagrada em março de 2017, a Trapaça tinha como alvo um esquema de fraudes descoberto na empresa BRF.
Documento
AS MENSAGENS
No relatório de 405 páginas o delegado Mauricio Moscardi, da Polícia Federal em Curitiba, afirma que, a partir da análise de conversas por mensagens de e-mails e Whatsapp, 'concluiu-se que a prática das condutas delitivas não se restringia ao círculo das equipes técnica e gerencial das fábricas da BRF'.
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O delegado cita, no relatório, uma conversa ocorrida em um grupo do Whatsapp, do qual faziam parte Pedro Faria, Abílio Diniz e José Carlos Reis de Magalhães Neto. O grupo, segundo a PF, foi criado em 12 de dezembro de 2014.
"O contexto das conversas indica o conhecimento do corpo executivo do Grupo BRF sobre a ocorrência de detecção de substâncias nocivas à saúde humana em produtos oriundos das plantas industriais da empresa. Abílio Diniz e Pedro Faria, pela posição hierárquica que ostentavam no quadro corporativo do Grupo, possuíam plena capacidade de orientar os círculos sob sua subordinação a tomar as medidas técnicas e eficazes, em âmbito sanitário, para que se determinasse a causa-raiz da contaminação química dos produtos destinados ao consumo e a regularização do processo industrial", indica o delegado.
A reportagem está tentando localizar os citados. O espaço está aberto para manifestação.
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