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Bretas libera para Petrobrás, Caixa, União e Rio R$ 86 milhões devolvidos por empresários delatores

Juiz da 7.ª Vara Federal Criminal que comanda processos da extinta Lava Jato fluminense decidiu repassar aos órgãos e instituições valores pagos por Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, que revelaram propinas milionárias ao ex governador Sérgio Cabral

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Por Redação
Atualização:

Juiz Marcelo Bretas. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADÃO  

O juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável por julgar os processos do braço fluminense da Lava Jato, autorizou a liberação de R$ 86 milhões, pagos por delatores da operação, para o governo e a prefeitura do Rio, a União, a Petrobrás e a Caixa Econômica. O dinheiro servirá para restituir os valores desviados dos cofres públicos no esquema de corrupção investigado pela força-tarefa.

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Documento

Leia a decisão

O pagamento foi negociado no acordo de colaboração premiada fechado pelos empresários Ricardo PernambucoRicardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, com o Ministério Público Federal.

Pelo rateio, o governo do Rio ficará com R$ 41.710.376,01, a prefeitura com R$4.957.911,75, a União com R$ 5.519.347,75, a Petrobrás com R$ 23.079.338,31 e a Caixa com R$ 11.107.795,31.

"Entendo ser razoável e justo que os valores recuperados (que supera cem milhões de reais) sejam destinados aos entes que foram lesados pelas condutas ilícitas praticadas", escreveu Bretas.

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Os donos da Carioca Engenharia apontaram propinas milionárias a nomes como o ex-presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e ao ex-governador fluminense Sérgio Cabral.

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