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Home office: coronavírus incentiva mudanças imediatas nas empresas. Você está preparado?

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Por Silvia Berger
Atualização:
Silvia Berger. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

O vírus responsável pelo covid-19, apontado como uma variação da família coronavírus, colocou um sinal de alerta no mundo desde que, em dezembro de 2019, autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan, metrópole com 11 milhões de habitantes.

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De lá pra cá o vírus já chegou a mais de cem países e contaminou mais de cem mil pessoas. No Brasil, o balanço mais recente do Ministério da Saúde, atualizado na tarde desta quinta-feira, 12 (de março) , divulgou que são 77 casos confirmados. São Paulo está à frente da estatística com 42 registros no Estado. Até o momento, no total, o País monitora 1.422 pessoas suspeitas de terem a infecção.

É hora de agir. Mas qual deve ser seu papel, como líder? Temos a nosso favor poder aprender com outros países já afetados e uma das soluções mais seguras, pelo menos por enquanto, pareceria mesmo ser o distanciamento social, o que significa manter o maior número possível de pessoas em casa, que na prática se traduz por adotar uma política clara de trabalho remoto, ou, home office - já bastante utilizado em muitos países do mundo. Neste formato, colaboradores realizam suas tarefas a partir de suas residências, pois seus resultados não estão, em sua maioria, atrelados à estrutura física na qual são realizados.

Esta tendência também é seguida no Brasil: de acordo com levantamento de 2018 realizado pelo IBGE, 5,2% dos trabalhadores ocupados do país trabalhavam em regime de home office. Ao todo, a porcentagem equivale a cerca de 3,8 milhões de pessoas, número que representa aumento de 44,2% se comparado à quantidade de pessoas que trabalhavam em casa em 2012.

O home office não é um bicho de sete cabeças e existem dicas práticas que vão além das básicas relacionadas à garantir uma rede de internet estável. É nessas horas de incerteza, que você, como líder, pode ajudar o funcionamento da equipe falando e dando exemplos de habilidades comportamentais. São elas que farão toda a diferença nessa fase de turbulência e também aumentarão as chances de cada um dos membros do time a ser minimamente afetado emocionalmente pela situação.

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Entre as mais importantes estão:

- Inteligência Emocional: ajuda a conter o pânico e o desespero próprio, podendo ajudar a acalmar outras pessoas mais afetadas pela situação. Também ajuda na prática da empatia, de manter o olhar para o outro no radar e perceber o que ele pode estar sentindo;

- Agilidade e Flexibilidade: a capacidade para reagir logo e se adaptar é um enorme diferencial. Acaba muitas vezes minimizando prejuízos materiais e emocionais maiores;

- Comunicação Efetiva: a comunicação remota, a falta de informação, informações desencontradas - todos esses são motivos geradores de confusão e pânico. Quanto mais clara e esclarecedora for a comunicação, maiores as chances de minimizar os problemas potenciais;

- Criatividade: nesses momentos é importante buscar soluções alternativas que nem sempre estão dentro do campo de visão das alternativas possíveis. Mais do que nunca é hora de pensar fora da caixa;

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- Disciplina: qualquer trabalho remoto exige disciplina para que uma rotina de trabalho seja criada e mantida, sem prejuízos ao trabalho ou ao resto da equipe.

O momento de agir é agora, e é seu papel como líder guiar sua equipe por esse momento, com ordem e empatia.

*Silvia Berger, sócia da consultoria de branding e carreira Trilogie

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