![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/4ZFDEHVVCJOPHON4KWH7YQXI5Q.jpg?quality=80&auth=7f317cd6fcac1b7906c9ba7fab84605ca58dac385341bd1154b6c85b44d2345c&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/4ZFDEHVVCJOPHON4KWH7YQXI5Q.jpg?quality=80&auth=7f317cd6fcac1b7906c9ba7fab84605ca58dac385341bd1154b6c85b44d2345c&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/4ZFDEHVVCJOPHON4KWH7YQXI5Q.jpg?quality=80&auth=7f317cd6fcac1b7906c9ba7fab84605ca58dac385341bd1154b6c85b44d2345c&width=1200 1322w)
O deputado Carlos Marun (PMDB/MS) vai ter que devolver R$ 1.242,62 à Câmara, dinheiro que gastou para fazer uma 'visita natalina' ao amigo Eduardo Cunha (PMDB/RJ) na prisão da Lava Jato.
O dinheiro foi usado por Marun para se deslocar a Curitiba e se hospedar na capital paranaense, onde o amigo está preso por ordem do juiz federal Sérgio Moro.
A viagem ocorreu na véspera do Natal, informou o jornal O Globo.
Marun foi a voz solitária na Câmara em defesa do colega que é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de propinas instalado na Petrobrás entre 2004 e 2014.
O parlamentar pagou as passagens e a hospedagem com verba da cota para exercício da atividade parlamentar. Esse recurso só pode ser usado para cobrir despesas efetivamente relacionadas ao mandato.
Marun alega que sua visita a Eduardo Cunha não teve intuito político e que fez apenas uma 'visita natalina'.