A Polícia Federal prendeu o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB, e também sua filha nesta quarta-feira, 30. Segundo a decisão judicial, a prisão de Paulo Vieira de Souza é necessária para 'assegurar a instrução criminal'.
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A Justiça afirmou que testemunha ou ré ameaçada não expõe toda a verdade e prejudica a coleta das provas.
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Ele é acusado pelo desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, entre entre 2009 e 2011 (governos Serra e Alckmin).
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Paulo Vieira de Souza havia sido preso em 6 de abril. Ficou custodiado até 11 de maio quando foi solto pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Outro alvo da PF é o ex-chefe de Assentamento da Dersa Geraldo Casas Vilela. A defesa informou que ele vai se apresentar.
COM A PALAVRA, O ADVOGADO JOSÉ ROBERTO SANTORO, QUE DEFENDE PAULO VIEIRA DE SOUZA
A reportagem tentou contato com o defensor do ex-diretor da Dersa. O espaço está aberto para manifestação.
COM A PALAVRA, GERALDO ALCKMIN
Em seu primeiro ano de mandato, em 2011, Geraldo Alckmin determinou a implantação de uma política de governança na DERSA, o que incluiu a estruturação do Departamento de Auditoria Interna que, desde então, realizou investigações que desvendaram e confirmaram desvios e fraudes. Essas investigações internas ampararam o trabalho do Ministério Público Estadual e, posteriormente, do MPF. O governo Geraldo Alckmin sempre foi intolerante com qualquer desvio de conduta. Tanto que nenhum dos pagamentos apontados como irregulares resultaram de decisões tomadas em seu governo. Todos ocorreram entre 2009 e 2010 e os de 2011 referem-se a saldos residuais liberados na gestão anterior.