Na infância de nossos filhos e filhas, Dividimos meninos e meninas, Carros e jogos violentos, As meninas em grupo, compartilhando, Os meninos sozinhos, reforçando o ego; Então: De quem a culpa? Quem é a sociedade? Já sei! Todo homem é fruto, de seu passado, de sua educação, de suas falhas, do papel da mãe! Mas... A vida em sociedade, sempre foi e será complexa, nela ingressa: Aspectos sociais, econômicos, Políticos e psicológicos, N'uma amálgama reversa! Então, por que a pressa? Portanto, Não há mágica solução, Para essa trágica situação, Há definir que todo agressor, Vítima também é, E pode ter sido agressor, de formas outras de agressão: Omissão ou rejeição, Abuso e frustração, Suspenda seu julgamento! Por que não? Finalmente, Somos todos responsáveis! Somos nós a sociedade! Agressores somos nós! E também vítimas! Assim, Este poema se torna, Como a ambiguidade, Do caule d'uma rosa, A um só tempo: Pseudo celebração, E real reflexão, Ela(s) tem razão!
Brasil, 8 de março de 2019
*Carlos A. Klomfahs, advogado, escritor, professor e estudante de Psicologia