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'Cada veto mantido é um imposto a menos que temos que pagar', diz Levy

Para ministro da Fazenda, manutenção dos vetos pelo Congresso, em sessão prevista para esta terça, é passo para que o país volte a crescer

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Por Idiana Tomazelli e Vinicius Neder
Atualização:

RIO - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira, 5, que hoje, após a reforma ministerial, o Brasil tem condições de "focar em trazer a estabilidade fiscal". "A presidente Dilma está muito focada nesse assunto. Temos amanhã a votação dos vetos. Cada veto que é mantido é um imposto a menos que temos que pagar e um passo a frente em a gente voltar a crescer", afirmou Levy, ao deixar a sessão de abertura do seminário 20 Anos da Lei de Concessão, organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no Rio. 

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Ainda assim, para garantir a retomada da economia, segundo Levy, é preciso aprovar o Orçamento de 2016 com o superávit primário de 0,7% do PIB, como proposto pelo governo. "Depois temos a discussão sobre o Orçamento de 2016, em que vai ser fundamental a gente continuar olhando o lado da despesa, ver como a gente vai tratar as despesas de longo prazo, em especial a despesa obrigatória", disse o ministro. 

Para Levy, o Orçamento de 2016 tem que ser "forte, um orçamento que traga confiança e nos ponha numa trajetória de crescimento já". "A resolução o mais rápido possível do Orçamento de 2016, um orçamento que nos dê segurança, que tenha as receitas necessárias, realmente é o que vai nos fazer crescer em 2016", completou o ministro.

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