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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Janja tem ‘agenda solo’ no BNDES para debater projetos do Fundo Amazônia

Enquanto o presidente Lula estava em Niterói, a primeira-dama se reuniu com a cúpula do banco no Rio

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Por Eduardo Gayer

A primeira-dama Janja da Silva fez uma visita nesta terça-feira, 2, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para debater os projetos do Fundo Amazônia. Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava em Niterói (RJ), em anúncio de obras de drenagem, Janja reuniu-se no Rio com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a diretora socioambiental do banco, Tereza Campello.

Não é a primeira “agenda solo”, sem Lula, da primeira-dama. Em setembro, ela integrou uma comitiva ministerial que foi ao Rio Grande do Sul após enchentes deixarem 50 mortos. Em contraste com suas antecessoras, Janja busca ter protagonismo dentro do Palácio do Planalto, e tem o aval do presidente para acompanhar as políticas públicas em andamento.

Mercadante, Janja e Tereza Campello em reunião no BNDES. Foto: Cláudio Kbene

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A reunião entre a cúpula do BNDES e Janja abordou, principalmente, dois projetos contemplados por recursos do Fundo Amazônia: o “Restaura Amazônia” e o “Amazônia na Escola: Comida Saudável e Sustentável”.

O primeiro disponibiliza R$ 450 milhões para restauração ecológica com espécies nativas na Amazônia Legal. O segundo liberou R$ 336 milhões para levar comida saudável a crianças e jovens da rede pública de ensino da região.

No encontro com a primeira-dama, a diretora Tereza Campello apresentou os editais para aplicação de recursos do Fundo Amazônia. Administrado pelo BNDES, o fundo tem R$ 3 bilhões em caixa para financiamentos não reembolsáveis de projetos voltados à proteção do meio ambiente.

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Após assistir à apresentação, Janja afirmou que o Fundo Amazônia é uma iniciativa que precisa ser destacada pelo governo dentro e fora do País, especialmente na Conferência do Clima (COP) de Belém, em 2025.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008, desativado no governo Jair Bolsonaro e retomado no ano passado pelo presidente Lula. Só em 2023, foram R$ 726 milhões em doações de países estrangeiros, recorde em 15 anos.

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