O PT começou a negociar as formações de chapas para as eleições municipais de 2024 no Grupo de Trabalho Eleitoral, que terá reunião nesta segunda, 10. Uma preocupação geral na sigla é não deixar as articulações regionais prejudicarem a relação com os partidos da base governo Lula no Congresso.
A prioridade dos petistas é ter o maior número possível de candidatos a prefeito, principalmente nas capitais. Mas, eles sabem que essa orientação esbarra em interesses de siglas como PSB, MDB e União, que hoje estão na Esplanada dos Ministérios.
O coordenador nacional do GT, o senador Humberto Costa (PE) foi taxativo sobre a necessidade de dissociar as conversas eleitorais da pauta do governo. “O governo é quem tem a política, as emendas e cargos, não podemos atrelar as eleições municipais à governabilidade”, avaliou o senador Humberto.
Humberto também ressaltou que vai priorizar as alianças com partidos da esquerda, mas o centro-direita não será descartado. “Vamos priorizar aqueles com quem temos relação histórica, como PDT, PSB, a federação com PCdoB e PV, mas também faremos alianças ao centro”.
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O União Brasil é um exemplo que preocupa. que integra a base, mas seguir caminho adverso em 2024. A sigla tem ministérios no governo Lula, mas só planeja lançar candidatos e fazer alianças com perfil de direita ou centro-direita, o que vai dificultar acordos com o PT na formação de chapas.
A legenda fará pesquisas para conferir quais nomes são competitivos.