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CGU pune Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares

Com resolução da Controladoria Geral da União, Camargo fica impedido de ocupar cargos de comissão no Executivo federal por oito anos. Processo disciplinar apurou denúncia de assédio moral e Camargo ainda não se manifestou

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Por Juliano Galisi
Atualização:

A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou nesta quarta-feira, 17, uma sanção disciplinar a Sérgio Nascimento de Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Camargo foi punido com a sanção “destituição de cargo comissionado” e, na prática, fica impedido de ocupar cargos de comissão por um prazo de oito anos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares, é punido pela CGU Foto: Gabriela Biló/Estadão

O que diz a CGU

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A sanção resulta de um processo administrativo disciplinar instaurado para apurar se Sérgio Camargo praticou assédio moral durante o período em que presidiu a Fundação.

Segundo a CGU, as investigações constataram que Camargo dirigia “tratamento sem urbanidade” aos colaboradores da entidade, promovia demissões de funcionários terceirizados “por motivos ideológicos” e tentou se valer do cargo para contratar um terceirizado da Fundação.

O Estadão contatou Sérgio Camargo, mas não obteve retorno. O espaço está à disposição.

Camargo tentou ser deputado, mas não se elegeu

Sérgio Camargo foi exonerado da Fundação Palmares em março de 2022, em uma leva de integrantes da gestão de Bolsonaro que pretendia concorrer a cargos eletivos nas eleições daquele ano. Foi o caso de Damares Alves, Tereza Cristina e Tarcísio de Freitas, então ministros de Estado.

Camargo, por outro lado, foi candidato a deputado federal de São Paulo pelo PL, mas obteve pouco mais de 13 mil votos e não se elegeu.

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