GENEBRA - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será um dos convidados especiais na edição deste ano do Fórum Econômico Mundial de Davos diante do interesse da comunidade internacional, empresários e políticos estrangeiros sobre qual será o desdobramento do combate à corrupção no Brasil.
Janot viaja no dia 15 de janeiro e tem três palestras programadas. Na Suíça, nos dias 18 e 19, ele vai falar da luta contra a corrupção, participar de um seminário sobre “lideranças” e discutir cibercriminalidade.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/TLNRH2SNR5N35BWZZBC6THWF3M.jpg?quality=80&auth=33617a29f3793bc93fa792c4cac286674162bcb15e2bbe3fadacadf083bb9179&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/TLNRH2SNR5N35BWZZBC6THWF3M.jpg?quality=80&auth=33617a29f3793bc93fa792c4cac286674162bcb15e2bbe3fadacadf083bb9179&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/TLNRH2SNR5N35BWZZBC6THWF3M.jpg?quality=80&auth=33617a29f3793bc93fa792c4cac286674162bcb15e2bbe3fadacadf083bb9179&width=1200 1322w)
A opção de Davos por dar um tratamento especial a Janot marca uma mudança profunda no tom adotado pelo Fórum em relação ao Brasil, que por anos foi considerado como o “queridinho” do evento nos Alpes. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a receber um prêmio de estadista do ano dos organizadores. Mas, sob a gestão de Dilma Rousseff, a participação brasileira no encontro foi reduzida. A presidente cassada resistiu em diversas ocasiões a participar do Fórum e, nos últimos anos, o País havia passado a fazer parte de um time de segundo escalão no evento.
Cooperação. Além de Davos, Janot vai se reunir com o procurador-geral da Suíça, Michael Lauber. Segundo o Estado apurou, um das intenções é traçar objetivos comuns para uma segunda fase de investigações da Operação Lava Jato relacionadas às mais de mil contas bloqueadas pelos suíços.