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Governo retira nomes indicados por Moro e Guedes para compor Cade

Presidente encaminhou ao Senado pedido de retirada de indicações feitas em maio para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica

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Foto do author Sandra Manfrini
Foto do author Lorenna Rodrigues
Por Sandra Manfrini e Lorenna Rodrigues (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro encaminhou mensagens ao Senado Federal solicitando a retirada de duas indicações, feitas por ele em maio deste ano, de nomes para compor o quadro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As mensagens, publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 1, solicita a retirada da tramitação das indicações dos nomes de Vinícius Klein e Leonardo Bandeira Rezende para exercerem o cargo de conselheiro do Cade.

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Klein, que havia sido indicado para substituir o conselheiro João Paulo de Resende, era uma indicação do ministro da Justiça,Sérgio Moro. Já Leonardo Bandeira Rezende, que iria ocupar a vaga no lugar de Polyanna Ferreira Silva Vilanova, era uma indicação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Conforme o Estadão/Broadcast noticiou em junho, as indicações de Moro e Guedes provocaram um atrito nas relações entre o governo e o Congresso. Os parlamentares reclamaram o fato de as indicações terem sido feitas pelos ministros e queriam também poder participar do processo de escolha dos nomes.

Guedes eMoro querem priorizar nomes técnicos. Foto: REUTERS/Adriano Machado

Responsável por analisar fusões e aquisições de empresas, além de julgar infrações econômicas, como prática de cartéis, o Cade está sem quórum para realizar seus julgamentos. Composto por seis conselheiros, mais o presidente, atualmente, o conselho tem apenas três integrantes com mandato, incluindo o presidente do órgão.

Os indicados para o Cade precisam ter os nomes aprovados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ainda pelo plenário da Casa. O governo não fez novas indicações para os cargos.

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