O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) disse, na noite desta quarta-feira, 12, que falou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por telefone, após a sentença dada pelo juiz Sérgio Moro que condena o petista a 9 anos e seis meses de prisão. Segundo o ex-prefeito, que também foi ministro de Educação no governo Lula, o ex-presidente afirmou que lutará pela sua honra.
"Falei com o presidente Lula ao telefone para prestar solidariedade e ele me respondeu com a confiança de sempre que lutará pela honra até o fim", escreveu Haddad em seu Twitter.
Outros petistas também repercutiram a sentença do magistrado, que não decretou prisão contra Lula. A ex-presidente Dilma Rousseff emitiu nota criticando a condenação e chamou a sentença de "um escárnio" que "fere profundamente a democracia".
Já a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que a condenação é decisão "eminentemente política" de Moro. Segundo ela, o partido voltará a procurar órgãos internacionais para denunciar a "imparcialidade" do magistrado responsável pelos casos da Operação Lava Jato.
O peemedebista Renan Calheiros (AL), que faz parte da oposição dentro do partido do presidente Michel Temer, também saiu em defesa de Lula. "Nunca é admissível que se condene sem provas. Muito mais quem tirou o Brasil do mapa da fome e foi reconhecido por líderes mundiais", disse o senador nesta quarta-feira, em plenário.
Desde que a notícia da condenação do petista saiu, políticos reagiram à decisão de Moro, defendendo ou criticando Lula. Os nomes de Lula e Sérgio Moro foram parar nos assuntos mais comentados do Twitter nesta quarta-feira.