PUBLICIDADE

Maciel é lançado candidato a senador

Por Agencia Estado
Atualização:

O vice-presidente Marco Maciel (PFL) teve o nome lançado para senador, nas eleições de 2002, pelo líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), durante o encontro regional do partido realizado neste sábado em Caruaru, a 130 quilômetros do Recife. Embora o presidente regional da legenda, deputado federal André de Paula, tenha frisado que o lançamento não pode ser considerado oficial, uma vez que o PFL só discutirá o assunto em 2002, as faixas com elogios ao vice-presidente, postas no local da reunião, indicavam a tendência pefelista. Elas estampavam as inscrições "Marco Maciel, orgulho dos pernambucanos" e "Maciel, exemplo de trabalho e seriedade". "Se não tivermos a chance de vê-lo na Presidência, Pernambuco deve-lhe a presença no Senado Federal", disse Oliveira, afirmando que não entra na disputa se Maciel decidir concorrer. Paula também enalteceu as qualidades de Maciel, afirmando que ele é "parâmetro de honradez e dignidade no País". O encontro contou com a presença da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), 42 prefeitos, nove deputados estaduais e quatro federais pefelistas pernambucanos. O lançamento de Maciel foi interpretado no Estado como uma resposta ao deputado federal Joaquim Francisco (PFL-PE), que recentemente, tornou pública a intenção de disputar uma vaga no Senado e, na semana passada, assinou o requerimento da oposição para abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar corrupção. Francisco, que não compareceu ao encontro, minimizou o fato e disse que abriria mão da candidatura, evitando confronto com Maciel, caso ele seja candidato a senador. Ele acrescentou que manterá a assinatura pela instalação da CPI, mesmo que a legenda discorde, por uma questão de "coerência". Maciel não confirmou a candidatura. Preferiu dizer que o momento exige trabalho para que o PFL chegue a 2002 com o reconhecimento da população. No encontro, realizado no auditório do Shopping Center de Caruaru, Roseana foi tratada como presidenciável, e o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) não recebeu solidariedade. A cassação dele foi defendida pelo presidente regional da sigla.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.