Tida como uma batalha pessoal do presidente Felipe Calderón, a violenta repressão aos grupos criminosos aparentemente não reduziu a força dessas organizações - pelo contrário, a sensação geral é que elas estão mais atuantes ainda. Uma pesquisa indicou que, para 50% dos mexicanos, o país ficou mais perigoso por causa da ação do Exército.
Calderón conta com ajuda significativa dos EUA em sua campanha militar, com treinamento, dinheiro e equipamentos sofisticados. Para os críticos da ação do governo, porém, o presidente chegou a um ponto de envolvimento em que mudar a estratégia agora soaria como rendição - algo muito semelhante ao que ocorreu com George W. Bush e sua desastrosa Guerra do Iraque.