A presidente nacional do Iphan, Kátia Bogéa, procurou na última terça-feira o presidente da OAB, Claudio Lamachia, para pedir resguardo contra interferências políticas no órgão. O encontro ocorreu quatro dias depois de o ministro Marcelo Calero ter deixado o cargo alegando ter sofrido pressões do colega Geddel Vieira Lima para que o Iphan liberasse a construção de um prédio na Bahia onde ele comprou um apartamento. E ao mesmo tempo que o Planalto já havia divulgado que o novo chefe dela seria o deputado Roberto Freire.
Segundo relatos, no encontro Kátia Bogéa disse que não recebeu nenhuma pressão direta de Geddel, mas contou que Calero relatou a ela episódios nesse sentido.
O presidente da OAB garantiu que "estará absolutamente atento" a eventuais interferências políticas no órgão. "O Iphan tem de estar completamente resguardado de qualquer tipo de pressão política."
Kátia Bogéa foi indicada para o cargo pelo ex-senador José Sarney. No site do peemedebista, ele diz que "Kátia é luz" ao elogiar o trabalho dela que foi presidente do Iphan no Maranhão.
Siga a Coluna do Estadão:Twitter: @colunadoestadaoFacebook: facebook.com/colunadoestadao