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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Força-tarefa vai apurar atos e contratos de antiga administração da Embratur

Servidores da agência, da AGU e da CGU foram escalados para a tarefa

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Por Mariana Carneiro
Atualização:

O Ministério do Turismo vai criar uma força-tarefa para apurar a gestão do bolsonarista Gilson Machado à frente da Embratur. O grupo será formado por funcionários da agência, além de AGU e CGU, e terá como objetivo analisar atos e contratos assinados em 2022. A Embratur gastou quase R$ 4 milhões em indenizações trabalhistas a funcionários demitidos ligados a Machado. Eles foram contratados no apagar das luzes do governo Bolsonaro ou em funções consideradas irregulares pela atual gestão, como a comissão de ética que previa estabilidade até 2024 e empregava, entre outros, a esposa do ex-ministro Jorge Seif Jr. (PL-SC). Os membros da comissão foram nomeados em 31 de outubro, um dia após o 2º turno.

Gilson Machado, presidente da Embratur. Foto: Isac Nóbrega/PR

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PRESENTE. A Embratur contratou 13 pessoas após a derrota de Bolsonaro nas urnas. Um deles, perto do Natal, com salário de R$ 35.406. À época, já se sabia que Lula trocaria o comando da agência assim que virasse o ano.

LUPA. A decisão pela devassa na Embratur foi tomada na transição. Ao contrário de diferentes órgãos federais, a agência se negou a prestar informações ao novo governo, o que suscitou desconfianças. A força-tarefa deverá ter duração de 90 dias. Procurado para se manifestar, Machado não respondeu.

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