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Medidas pós-CPMF precisam estar 'amadurecidas', diz Mantega

Sem dar prazo, ministro condiciou anúncio de saídas para compensar perdas ao amadurecimento das propostas

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Por Marina Guimarães e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a comentar nesta terça-feira, 18, ao final da solenidade de abertura do escritório do Banco do Brasil em Montevidéu, que as medidas para compensar a perda de receita provocada pelo fim da CPMF "só serão anunciadas quando estiverem amadurecidas".   Veja também:    Pós-CPMF: Governo vai cortar investimentos  A CPMF, da origem ao fim   Ministros apresentarão alternativa à CPMF a Lula, diz Paulo Bernardo   Anteriormente, Mantega havia dito que "medidas emergenciais" seriam anunciadas até o fim de semana. Lula chegou a desautorizar no último fim de semana declarações do ministro da Fazenda sobre as propostas para compensar a perda da CPMF.   Indagado pela imprensa se havia alguma medida relacionada ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Mantega respondeu que "a questão do IOF é uma regulamentação que já estava em curso e o ministro da Fazenda não faz modificação no IOF por decreto".    Sobre a declaração do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que a "única PEC (proposta de emenda à Constituição) de que tem conhecimento para aumentar imposto diz respeito à Reforma Tributária e que inclui o IVA no plano federal e no plano estadual", Mantega disse que "isso tudo vai ser analisado com calma". Segundo ele, "só no ano que vem vamos mexer com essa questão de novo tributo".

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