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Mercadante e Marta lançarão pré-candidaturas em abril

Edinho Silva elogiou a posição de Suplicy de desistir da disputa ao governo em prol de Mercadante

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Por Redação
Atualização:

Com a desistência do senador Eduardo Suplicy (PT) da candidatura ao governo de São Paulo, o Partido dos Trabalhadores definiu, para a segunda quinzena de abril, o lançamento da pré-candidatura do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) à sucessão no Estado, bem como da ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra do Turismo Marta Suplicy ao Senado. Segundo o presidente estadual do PT, Edinho Silva, o encontro do partido para o anúncio das candidaturas marcará ainda a divulgação das diretrizes do programa de governo, a definição da tática eleitoral e a autorização para o PT fechar coligações em São Paulo.

 

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Edinho elogiou a posição de Suplicy de desistir da disputa ao governo em prol de Mercadante, mesmo após a pesquisa Datafolha, divulgada hoje, apontá-lo com um melhor desempenho em relação ao colega de Senado na corrida ao governo. "Foi um gesto de quem reconhece a unidade do PT paulista e uma postura muito elogiada pela Executiva do partido", afirmou Edinho.

 

O presidente Estadual do PT afirmou também que os nomes dos candidatos a vice-governador e a outra vaga ao Senado sairão das coligações. Ele não cita nomes, mas para vice, o do prefeito de Indaiatuba (SP), ex-deputado federal Reinaldo Nogueira (PDT), é o favorito, o que daria a ele apenas esta semana para renunciar ao cargo. Já para o Senado, o PCdoB deve apresentar o vereador e apresentador Netinho de Paula.

 

Além do PDT e do PCdoB, o PT já fechou acordos para uma futura coligação com PR, PRB e PPL, partido recém-fundado, com registro em São Paulo. O PT negocia ainda com PTdoB, PRP, PTC, PTN e PSL. Já com relação ao PSB, que foi cotado até para encabeçar a chapa de oposição no Estado, as negociações ficaram complicadas após o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) fazer críticas ao PT e ainda com o fato de o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, considerar sua candidatura ao governo irrevogável.

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