A reportagem da Crusoé é lógica e verossímil. Não dá para duvidar que Toffoli atropelou seus pares do STF tomando a decisão maluca de destroçar o combate ao crime organizado e a corrupção no Brasil para blindar sua mulher e a de Gilmar Mendes. Mas quem lhe deu pretexto foi defesa de Flávio Bolsonaro ao pedir a providência para seu cliente. As reações completamente fora do esquadro do presidente Jair Bolsonaro em relação ao advogado-geral da União, André Mendonça, indicado por Toffoli, nomeado por Temer e mantido por ele, agora elogiado como "ministro terrivelmente evangélico", provoca uma pulga atrás da orelha sobre alguma eventual recompensa no futuro para premiar a "boa vontade" do presidente do STF agora.