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O que os candidatos a prefeito de São Paulo pensam sobre saúde; veja as propostas

Candidatos à Prefeitura prometem melhorias no atendimento em saúde básica, saúde mental e saúde da mulher na capital paulista

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Foto do author Juliano  Galisi

As propostas dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo para o atendimento em saúde na capital paulista constam nos respectivos planos de governo, documentos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o registro das candidaturas.

Nas eleições de 2024, para a área de saúde, os temais mais recorrentes entre os principais candidatos são a expansão da telemedicina, o fornecimento de mais especialidades médicas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e medidas para a redução da fila de espera por exames na rede municipal.

O plano de governo não precisa ser obrigatoriamente cumprido pelo candidato eleito, mas além de esclarecer ao eleitor o perfil da candidatura, o programa funciona como um compromisso público do postulante ao cargo com aquele conjunto de medidas.

A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a saúde que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro.

Guilherme Boulos (PSOL)

Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

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A principal proposta de Guilherme Boulos para a área de saúde é a criação de uma rede de equipamentos públicos denominada “Poupatempo da Saúde”. Segundo o programa de governo do candidato do PSOL, a medida pretende descentralizar o atendimento em saúde, agilizando a fila de exames e democratizando o acesso a especialidades médicas. Se eleito, Boulos promete inaugurar 16 “poupatempos da saúde”, que contarão com atendimento policlínico.

O candidato do PSOL pretende implementar o programa “Mais Médicos Especialidades”, abrindo editais de credenciamento para especialidades médicas com os maiores déficits de acesso. Boulos quer ampliar a rede operada por telemedicina, oferecendo um sistema com transparência na visualização da posição ocupada pelo paciente na fila de espera para exames e consultas, além de mais facilidade para a obtenção de resultados por meio da internet.

O programa de governo da chapa do PSOL também cita a ampliação da rede de apoio à saúde mental, com mais Centros de Atenção Psicossocial (Caps), e um compromisso em manter abastecido o acesso a medicamentos gratuitos na capital paulista.

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Datena (PSDB)

Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

José Luiz Datena promete ampliar o horário de atendimento dos equipamentos públicos de saúde. Além de ampliar em duas horas o funcionamento das UBS, até as 21 horas, o tucano promete estender o número de equipamentos que operam 24 horas por dia, com ao menos um deles em cada uma das 32 subprefeituras.

Datena também cita ampliar as parcerias com organizações sociais de saúde (OSS), sobretudo em projetos relacionados a saúde bucal e saúde mental, e a criação de centros de atendimento especializados em transtorno do espectro autista. Se eleito, o candidato do PSDB pretende reformular e aumentar os programas “Remédio em Casa”, para a entrega de medicamentos a domicílio, e “Mãe Paulistana”, dedicado ao acompanhamento pré-natal.

Ricardo Nunes (MDB)

Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Ricardo Nunes menciona no plano de governo que pretende ampliar a rede de UBS da cidade, além de fornecer, em cada uma delas, mais especialidades médicas.

Nunes também dá destaque ao Programa de Saúde da Família, focado em ações preventivas e de atendimento básico em saúde, e afirma que pretende ampliar a medida em um segundo mandato.

O emedebista também menciona a área de saúde da mulher como prioridade nos próximos anos de um eventual governo, além de prometer aprimorar a rede de diagnóstico e tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Marina Helena (Novo)

Marina Helena (Novo), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Felipe Rau/Estadão

Marina Helena quer manter como permanente o “Corujão da Saúde” e expandir a telemedicina. Além disso, a candidata do Novo defende o uso do sistema de vouchers, por meio de parcerias público-privadas (PPP), para a criação de planos de saúde particulares aos munícipes.

Se eleita, Marina promete uma gestão em saúde “com foco na prevenção”, criando parcerias com empresas de diagnóstico.

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Pablo Marçal (PRTB)

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Se eleito, Pablo Marçal pretende implementar uma unidade de saúde da família ou UBS em cada um dos 46 centros esportivos da cidade. O intuito da medida é integrar a prática de atividade física com o bem-estar em saúde, adaptando os CEs também para a prática de atividades de alto rendimento.

O empresário e influenciador também quer criar o prontuário eletrônico na saúde municipal, dispensando a coleta de resultados de exames somente com o comparecimento presencial a uma unidade de saúde. Marçal também quer utilizar vagas ociosas em hospitais da rede privada para procedimentos de saúde, remunerando as instituições conforme o preço da tabela SUS.

O plano de governo do ex-coach também menciona medidas específicas para a saúde da mulher, ampliando a cobertura de exames preventivos, e para o eixo de saúde mental, para o qual se promete um “amplo programa de atendimento especializado”.

Tabata Amaral (PSB)

Tabata Amaral (PSB), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Na saúde, a deputada federal, se eleita, pretende criar o programa “Saúde nos Trilhos”, aumentando a capacidade de atendimento em equipamentos públicos de saúde localizados nas proximidades de estações de transporte. Tabata também quer aumentar o alcance da telemedicina na cidade.

O plano de governo da candidata do PSB conta com um eixo temático específico para a saúde mental, no qual é proposto o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), a ampliação dos Caps e atendimento para saúde mental nas UBS.

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