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Paulo Pimenta diz que tempo vai mostrar ‘importância’ das manifestações de Lula sobre Gaza

Para o ministro da Secom da Presidência da República, pesquisa reflete uma análise conjuntural sobre situação na Faixa de Gaza, mas que não altera posicionamento do governo sobre o tema

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Por Rafaela Ferreira
Atualização:

BRASÍLIA – O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse que, na medida que o tempo for passando, haverá uma compreensão da “importância da manifestação” feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que comparou ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus pela Alemanha nazista.

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Nesta quarta-feira, 6, a pesquisa Genial/Quaest mostrou que governo Lula atingiu pior avaliação após comparar a atuação israelense com Holocausto. Segundo o levantamento, 60% dos brasileiros consideram que o paralelo do presidente foi exagerado.

“A pesquisa reflete uma análise conjuntural de uma determinada circunstância, de um posicionamento nosso (governo) sobre esse genocídio, esse massacre que está acontecendo em Gaza”, disse o ministro. “Na medida que o tempo vai passando, há uma compreensão sobre a importância da manifestação do presidente Lula, corajosa, que abriu os olhos de muita gente.”

Paulo Pimenta é chefe da Secom no governo Lula Foto: Wilton Junior/Estadão

O cenário retratado pelo levantamento mostra o pior desemprenho do governo desde abril de 2023. A percepção de que Lula exagerou é ainda maior entre os evangélicos (69%). Entre aqueles que votaram no petista nas eleições de 2022, é menor (43%).

Paulo Pimenta reforçou que a pesquisa não vai alterar o posicionamento do governo sobre o tema. “Entendemos essa questão como uma questão conjuntural, perfeitamente compreensível, mas que não vai alterar nossa opinião, nosso posicionamento sobre esse tema”, disse.

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de fevereiro. O levantamento mostrou que o trabalho de Lula é aprovado por 51% dos entrevistados, o que representa redução de três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior de outubro do ano passado. Já a desaprovação à atuação do chefe do Executivo passou de 43% para 46% no mesmo período.

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