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Presidente do Conselho de Ética negará sigilo de defesa de André Vargas

Pedido se baseia no Estatuto do Servidor Público; 'Ele é agente político', disse deputado Ricardo Izar

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Por Erich Decat
Atualização:

Brasília - O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), afirmou nesta quarta-feira, 28, que irá negar o pedido de "sigilo" feito pelos advogados do deputado André Vargas (sem partido-PR) no documento de defesa apresentado no final da tarde ao colegiado.

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"Ele pede o sigilo baseado na Lei 8.112 do servidor público. André Vargas não é funcionário público. Ele é agente político e por isso não podemos acatar a questão do sigilo", afirmou Izar ao Broadcast Político.

Vargas responde a um processo disciplinar de quebra de decoro parlamentar por seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, principal alvo da operação Lava Jato, da Polícia Federal.

O pedido de sigilo consta no trecho final da defesa apresentada pelo advogado Michel Saliba, defensor do deputado no processo. O documento de 55 páginas é dividido em cinco "capítulos". Nele, Vargas também defende que o Conselho de Ética avalie o caso apenas após um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

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