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Presidente do Republicanos admite ‘pressão’ de Bolsonaro para filiar Tarcísio ao PL

Governador de São Paulo afirmou que todos os pedidos do padrinho político ‘tocam lá no fundo do meu coração’, mas disse não ter nenhum movimento neste momento

Foto do author Matheus de Souza
Por Matheus de Souza (Broadcast)

O presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), admitiu ao Broadcast Político/Estadão que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “está pressionando” para ter o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nas fileiras do PL. “Mas não há motivos para ele sair”, disse Pereira em referência à eventual desfiliação de Tarcísio do Republicanos para entrar na sigla do ex-presidente.

Governador Tarcísio de Freitas em visita à fábrica da Toyota, em Sorocaba, nesta terça-feira, 5 Foto: Sérgio Barzaghi/Governo do Estado de SP

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Nesta terça-feira, 5, Tarcísio deu os primeiros sinais de que pode deixar seu atual partido. Com convites de Bolsonaro para que ele integre o PL, o governador afirmou que todos os pedidos do padrinho político “tocam lá no fundo do meu coração”. No entanto, disse, não tem nenhum movimento a ser feito “neste momento”.

“Os partidos que compõem a nossa base, o PL, o Republicanos, o PP, o MDB, o PSD, a gente considera um grande grupo, é um time só, então eu acho que isso é o mais importante agora. Neste momento, não tem movimento nenhum a ser feito”, disse Tarcísio, sem descartar totalmente uma migração, durante visita à fábrica da montadora Toyota, em Sorocaba (SP).

Não é a primeira vez que a permanência de Tarcísio no Republicanos é questionada. Quanto houve o impasse entre o governo paulista e o governo federal no que diz respeito às obras do Túnel Santos-Guarujá – quando o Executivo paulista quase foi escanteado mesmo tendo um representante do Republicanos no Ministério de Portos e Aeroportos, o ministro Silvio Costa Filho – falou-se na possível saída do governador da legenda. Na época, o impasse exigiu articulação do presidente nacional do Republicanos, que reuniu o governador e o ministro em Brasília para resolver a questão.

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