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Kassab descarta afastar secretário citado na máfia da merenda

Gustavo Uribe, da Agência Estado

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Por Redação
Atualização:

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse nesta segunda-feira, 4, não haver "razão nenhuma" para afastar do cargo o secretário municipal da Saúde, Januário Montone, que teve seu nome envolvido em investigação do Ministério Público de São Paulo (MPE) na citada máfia da merenda. "Ele já se colocou à disposição do Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP) para colaborar com as investigações e vai entrar com uma queixa-crime contra o denunciante e, portanto, não há razão nenhuma para afastá-lo", disse, após entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura.

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O nome do secretário, que foi titular em 2007 da pasta municipal de Gestão, foi apontado pelo empresário Genivaldo Marques do Santos, sócio da empresa Verdurama, em depoimento ao MP, que apura o caso. As empresas suspeitas no esquema usariam, conforme a denúncia, notas frias para encobrir os pagamentos de propina e obter verbas para a merenda escolar. Entre 2008 e 2010, a máfia teria movimentado R$ 280 milhões.

Bolsonaro. Kassab classificou de "inadequadas" e "infelizes" as declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), mas disse que é inerente à democracia que o parlamentar se expresse. "O que ele pensa é inadequado e incompatível com o mundo de hoje", disse o prefeito, na entrevista . "Mas o parlamentar tem o direito de fazer suas manifestações. É inerente à democracia." O prefeito ressaltou que cabe ao eleitor, a partir das palavras do parlamentar, ratificar ou não o voto a Bolsonaro.

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