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Renan confirma ida de Dilma ao Senado e diz que ela ficará à disposição para questionamentos

A presença da presidente afastada no julgamento do processo de impeachment, que começa na próxima quinta-feira, está prevista para o dia 29 de outubro

Por Ricardo Brito
Atualização:
O presidente do Senado, Renan Calheiros Foto: Dida Sampaio|Estadão

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta sexta-feira, 18, que a presidente afastada, Dilma Rousseff, confirmou a ele que vai comparecer ao Senado para participar do julgamento do processo de impeachment dela. A petista, a quem Renan visitou no Palácio do Alvorada, afirmou ainda que vai responder a qualquer pergunta que for feita. A presença de Dilma está prevista para o dia 29 de outubro - o julgamento dela por crime de responsabilidade começa no dia 25.

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Na saída do encontro, Renan disse também que a conversa com Dilma foi "muito boa e agradável", mas classificou o diálogo de "institucional". Considerou que ela estava "muito bem" e "animada". Segundo Renan, os dois teriam conversado sobre a conjuntura, embora não tenha revelado o teor da conversa.

O presidente do Senado informou ainda a presidente afastada sobre o roteiro dos trabalhos do julgamento que foi estabelecido pela Casa juntamente com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

Renan disse não ter conversado com Dilma sobre uma eventual possibilidade de reversão de votos em favor dela - a tendência é que ela seja condenada e perca definitivamente o cargo. Ele não quis falar ainda, seja para ela ou para a imprensa na entrevista, se vai votar no julgamento - nas duas etapas anteriores, ele se absteve. "Nós não falamos sobre isso, da mesma forma que eu não especifiquei de como é que eu devo falar", disse.

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