O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, percorreu nesta quarta, 15, o Centro de Comando e Controle da ‘Operação Esperança’, em Porto Alegre, núcleo central das ações de segurança pública e resgates da PF nas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul e deixaram pelo menos 150 mortes e mais de meio milhão de desalojados.
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Andrei também foi à base policial em Eldorado do Sul. O delegado está empenhado pessoalmente na missão. Ele sobrevoou áreas castigadas pelas chuvas torrenciais dos últimos dias que deixaram Porto Alegre e dezenas de cidades do interior gaúcho debaixo d’água, mergulhadas no caos e na lama.
Após verificar o cenário de horrores, Andrei comparou a rotina dos federais a um grande teste de resistência.
“Precisamos estar preparados para a ultramaratona que ainda temos pela frente”, convocou Andrei, que reiterou ‘o compromisso da PF com a reconstrução do estado e o fortalecimento da instituição’.
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O diretor-geral expressou ‘gratidão e reconhecimento’ da instituição que governa pelo trabalho árduo e dedicado de suas equipes na região flagelada.
Ele destacou a atuação de servidores que estão apoiando as vítimas da tragédia com doações e trabalho voluntário.
Em nome do órgão central da PF, Andrei garantiu ‘apoio e colaboração contínua’. Reconheceu e enalteceu a importância de cada integrante da equipe.
O delegado encorajou a todos a ‘estarem aptos para os desafios futuros’.
Na região de Porto Alegre, a PF mobilizou um efetivo de 400 policiais federais lotados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Brasília, operadores do Comando de Operações Táticas (COT), Grupo de Pronta Intervenção (GPI), Núcleo de Polícia Marítima (NEPOM) e Comando de Aviação Operacional (CAOP).
Os agentes fazem policiamento ostensivo e resgates no município de Porto Alegre e na zona sul do estado. Servidores da instituição também prestam auxílio humanitário, com arrecadação e suporte logístico para a distribuição de água, alimentos, medicamentos, roupas, cobertores e colchões.
Trinta viaturas, 40 caminhonetes, 15 botes de resgate e 20 embarcações de resgate estão sendo empregados pelos agentes. A PF disponibilizou quatro geradores, 11 jetskis, 6 viaturas-reboque e 1 helicóptero, informou a Coordenação-Geral de Comunicação Social da PF.
Para suporte logístico foram empregados 2 caminhões - 1 caminhão-plataforma e uma carreta-tanque de abastecimento.
A comunicação também foi priorizada, com equipamentos de última geração, incluindo rádios tetrapol com repetidora, rádios satelitais, telefones e internet via satélite.
Para monitoramento e vigilância, a PF está utilizando drones equipados com tecnologia de visão noturna e outros dispositivos de monitoramento georreferenciados.