SÃO PAULO - Um mutirão de vacinação contra o sarampo foi realizado entre quinta e sexta-feira, 24 e 25, após a constatação de um caso suspeito na Avenida Paulista, na região central da capital. A ação foi realizada em nove quarteirões da via e o balanço da imunização será divulgado na próxima segunda-feira, 28.
"Em qualquer caso suspeito de sarampo, a recomendação tanto do Ministério da Saúde quanto da Organização Mundial da Saúde é fazer uma ação de bloqueio. A pessoa mora das redondezas e, por isso, as ações de bloqueio foram mapeadas, com a inclusão da Avenida Paulista. Nesta ação, a gente tem tido uma boa adesão. As pessoas entenderam a importância da vacinação e estão procurando saber o motivo", explica Maria Lígia Bacciotte Ramos Nerger, subgerente da imunização do Centro de Controle de Doenças da Secretaria Municipal da Saúde.
A identidade da pessoa que estaria com a doença não foi divulgada. Segundo a pasta, o caso está sendo investigado, mas "há indícios de que ele seja autóctone", quando a doença é contraída na cidade.
Segundo a secretaria, até o momento, não será necessário expandir o mutirão para outros bairros da cidade. Nesta ação, a vacina foi aplicada em pessoas que não tinham recebido a imunização ou em quem não conseguia comprovar que tinha sido vacinado por meio da apresentação da carteira de vacinação atualizada.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que causa tosse, febre, coriza e erupções avermelhadas na pele. A vacina deve ser tomada duas vezes, em intervalos de 30 dias, por pessoas entre 1 e 19 anos. A partir dos 20 anos, basta uma dose.