Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Vem aí o open finance. E a segurança?


Modalidade bancária precisa conquistar a confiança do brasileiro, pois não há clareza nos seus benefícios nem entrega real de valor ao consumidor até o momento

Por Celso Ming

Depois do Pix, a revolução esperada no mercado financeiro brasileiro é o do open finance, que tem por principal característica o compartilhamento de dados dos usuários entre todos agentes do sistema financeiro.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, no fim do ano passado reconheceu o impacto da novidade ao prever que, em até dois anos, os aplicativos exclusivos de cada banco deixarão de existir para dar lugar aos superapps – agregadores que combinarão e centralizarão informações e movimentações financeiras dos correntistas nas instituições.

O open finance é a evolução natural do open banking, ecossistema em implementação há mais de dois anos, em que os clientes podem dar o consentimento para compartilhar seus dados com outras instituições do setor das quais não sejam clientes, como bancos, fintechs, corretoras, maquininhas de cartões, cooperativas de crédito. Esses dados podem incluir históricos de pagamentos de cartão de crédito, contratos de seguro, dados de investimentos, operações de câmbio e de financiamento bancário.

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Um dos objetivos desse modelo é estimular a concorrência no setor e eliminar assimetrias entre as informações financeiras, hoje monopolizadas pelos bancões. Espera-se que a disponibilidade de mais informações permita que o cliente tenha melhor controle na tomada de decisões e consiga melhores condições para empréstimos, portabilidade de crédito e retornos em investimentos.

“Esse ambiente está desenhado para trazer mais transparência para o consumidor final e obrigar as instituições financeiras a se empenharem mais para entregar melhores produtos e serviços”, observa Marilyn Hahn, especialista em finanças, cofundadora e COO da Bankly, plataforma de Banking as a Service.

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O ecossistema conta com 42 milhões de consentimentos ativos, mas ainda precisa conquistar a confiança do brasileiro. Apesar das promessas, não há clareza sobre seus reais benefícios.

Outro ponto de grande atenção consiste em como garantir que o cliente se sinta seguro para compartilhar seus dados com outras empresas, em um cenário marcado por tantas tentativas diárias de golpes e fraudes digitais, em que o prejuízo sempre recai sobre o consumidor.

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Como pontua Marilyn , o consumidor é o protagonista da operação, porque ele quem vai conceder a permissão para compartilhar os próprios dados - que deve acontecer sempre dentro do ambiente regulado pelo Banco Central. No entanto, já que a adesão das pessoas é necessária para o sucesso da iniciativa, é preciso garantir formas de aumentar a cultura de segurança digital dos usuários brasileiros de modo a que consigam identificar essas tentativas e tenham o suporte adequado quando se tornarem vítimas.

Gustavo Lino, presidente da Associação dos Iniciadores de Transição de Pagamentos, reconhece os desafios. Para ele, informar as funcionalidades do ecossistema será o grande desafio em 2024.

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“O cronograma é um grande ponto de atenção, porque é preciso avançar para inserir novas funcionalidades ao ecossistema que desencadeie numa maior oferta de serviços, mas sem o usuário entender os benefícios do open finance, não haverá um resultado efetivo. 2024 será um ano importante para que todos os envolvidos na iniciativa melhorem a comunicação e façam com que o usuário entenda tudo isso.”/COM PABLO SANTANA

Depois do Pix, a revolução esperada no mercado financeiro brasileiro é o do open finance, que tem por principal característica o compartilhamento de dados dos usuários entre todos agentes do sistema financeiro.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, no fim do ano passado reconheceu o impacto da novidade ao prever que, em até dois anos, os aplicativos exclusivos de cada banco deixarão de existir para dar lugar aos superapps – agregadores que combinarão e centralizarão informações e movimentações financeiras dos correntistas nas instituições.

O open finance é a evolução natural do open banking, ecossistema em implementação há mais de dois anos, em que os clientes podem dar o consentimento para compartilhar seus dados com outras instituições do setor das quais não sejam clientes, como bancos, fintechs, corretoras, maquininhas de cartões, cooperativas de crédito. Esses dados podem incluir históricos de pagamentos de cartão de crédito, contratos de seguro, dados de investimentos, operações de câmbio e de financiamento bancário.

Um dos objetivos desse modelo é estimular a concorrência no setor e eliminar assimetrias entre as informações financeiras, hoje monopolizadas pelos bancões. Espera-se que a disponibilidade de mais informações permita que o cliente tenha melhor controle na tomada de decisões e consiga melhores condições para empréstimos, portabilidade de crédito e retornos em investimentos.

“Esse ambiente está desenhado para trazer mais transparência para o consumidor final e obrigar as instituições financeiras a se empenharem mais para entregar melhores produtos e serviços”, observa Marilyn Hahn, especialista em finanças, cofundadora e COO da Bankly, plataforma de Banking as a Service.

O ecossistema conta com 42 milhões de consentimentos ativos, mas ainda precisa conquistar a confiança do brasileiro. Apesar das promessas, não há clareza sobre seus reais benefícios.

Outro ponto de grande atenção consiste em como garantir que o cliente se sinta seguro para compartilhar seus dados com outras empresas, em um cenário marcado por tantas tentativas diárias de golpes e fraudes digitais, em que o prejuízo sempre recai sobre o consumidor.

Como pontua Marilyn , o consumidor é o protagonista da operação, porque ele quem vai conceder a permissão para compartilhar os próprios dados - que deve acontecer sempre dentro do ambiente regulado pelo Banco Central. No entanto, já que a adesão das pessoas é necessária para o sucesso da iniciativa, é preciso garantir formas de aumentar a cultura de segurança digital dos usuários brasileiros de modo a que consigam identificar essas tentativas e tenham o suporte adequado quando se tornarem vítimas.

Gustavo Lino, presidente da Associação dos Iniciadores de Transição de Pagamentos, reconhece os desafios. Para ele, informar as funcionalidades do ecossistema será o grande desafio em 2024.

“O cronograma é um grande ponto de atenção, porque é preciso avançar para inserir novas funcionalidades ao ecossistema que desencadeie numa maior oferta de serviços, mas sem o usuário entender os benefícios do open finance, não haverá um resultado efetivo. 2024 será um ano importante para que todos os envolvidos na iniciativa melhorem a comunicação e façam com que o usuário entenda tudo isso.”/COM PABLO SANTANA

Depois do Pix, a revolução esperada no mercado financeiro brasileiro é o do open finance, que tem por principal característica o compartilhamento de dados dos usuários entre todos agentes do sistema financeiro.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, no fim do ano passado reconheceu o impacto da novidade ao prever que, em até dois anos, os aplicativos exclusivos de cada banco deixarão de existir para dar lugar aos superapps – agregadores que combinarão e centralizarão informações e movimentações financeiras dos correntistas nas instituições.

O open finance é a evolução natural do open banking, ecossistema em implementação há mais de dois anos, em que os clientes podem dar o consentimento para compartilhar seus dados com outras instituições do setor das quais não sejam clientes, como bancos, fintechs, corretoras, maquininhas de cartões, cooperativas de crédito. Esses dados podem incluir históricos de pagamentos de cartão de crédito, contratos de seguro, dados de investimentos, operações de câmbio e de financiamento bancário.

Um dos objetivos desse modelo é estimular a concorrência no setor e eliminar assimetrias entre as informações financeiras, hoje monopolizadas pelos bancões. Espera-se que a disponibilidade de mais informações permita que o cliente tenha melhor controle na tomada de decisões e consiga melhores condições para empréstimos, portabilidade de crédito e retornos em investimentos.

“Esse ambiente está desenhado para trazer mais transparência para o consumidor final e obrigar as instituições financeiras a se empenharem mais para entregar melhores produtos e serviços”, observa Marilyn Hahn, especialista em finanças, cofundadora e COO da Bankly, plataforma de Banking as a Service.

O ecossistema conta com 42 milhões de consentimentos ativos, mas ainda precisa conquistar a confiança do brasileiro. Apesar das promessas, não há clareza sobre seus reais benefícios.

Outro ponto de grande atenção consiste em como garantir que o cliente se sinta seguro para compartilhar seus dados com outras empresas, em um cenário marcado por tantas tentativas diárias de golpes e fraudes digitais, em que o prejuízo sempre recai sobre o consumidor.

Como pontua Marilyn , o consumidor é o protagonista da operação, porque ele quem vai conceder a permissão para compartilhar os próprios dados - que deve acontecer sempre dentro do ambiente regulado pelo Banco Central. No entanto, já que a adesão das pessoas é necessária para o sucesso da iniciativa, é preciso garantir formas de aumentar a cultura de segurança digital dos usuários brasileiros de modo a que consigam identificar essas tentativas e tenham o suporte adequado quando se tornarem vítimas.

Gustavo Lino, presidente da Associação dos Iniciadores de Transição de Pagamentos, reconhece os desafios. Para ele, informar as funcionalidades do ecossistema será o grande desafio em 2024.

“O cronograma é um grande ponto de atenção, porque é preciso avançar para inserir novas funcionalidades ao ecossistema que desencadeie numa maior oferta de serviços, mas sem o usuário entender os benefícios do open finance, não haverá um resultado efetivo. 2024 será um ano importante para que todos os envolvidos na iniciativa melhorem a comunicação e façam com que o usuário entenda tudo isso.”/COM PABLO SANTANA

Depois do Pix, a revolução esperada no mercado financeiro brasileiro é o do open finance, que tem por principal característica o compartilhamento de dados dos usuários entre todos agentes do sistema financeiro.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, no fim do ano passado reconheceu o impacto da novidade ao prever que, em até dois anos, os aplicativos exclusivos de cada banco deixarão de existir para dar lugar aos superapps – agregadores que combinarão e centralizarão informações e movimentações financeiras dos correntistas nas instituições.

O open finance é a evolução natural do open banking, ecossistema em implementação há mais de dois anos, em que os clientes podem dar o consentimento para compartilhar seus dados com outras instituições do setor das quais não sejam clientes, como bancos, fintechs, corretoras, maquininhas de cartões, cooperativas de crédito. Esses dados podem incluir históricos de pagamentos de cartão de crédito, contratos de seguro, dados de investimentos, operações de câmbio e de financiamento bancário.

Um dos objetivos desse modelo é estimular a concorrência no setor e eliminar assimetrias entre as informações financeiras, hoje monopolizadas pelos bancões. Espera-se que a disponibilidade de mais informações permita que o cliente tenha melhor controle na tomada de decisões e consiga melhores condições para empréstimos, portabilidade de crédito e retornos em investimentos.

“Esse ambiente está desenhado para trazer mais transparência para o consumidor final e obrigar as instituições financeiras a se empenharem mais para entregar melhores produtos e serviços”, observa Marilyn Hahn, especialista em finanças, cofundadora e COO da Bankly, plataforma de Banking as a Service.

O ecossistema conta com 42 milhões de consentimentos ativos, mas ainda precisa conquistar a confiança do brasileiro. Apesar das promessas, não há clareza sobre seus reais benefícios.

Outro ponto de grande atenção consiste em como garantir que o cliente se sinta seguro para compartilhar seus dados com outras empresas, em um cenário marcado por tantas tentativas diárias de golpes e fraudes digitais, em que o prejuízo sempre recai sobre o consumidor.

Como pontua Marilyn , o consumidor é o protagonista da operação, porque ele quem vai conceder a permissão para compartilhar os próprios dados - que deve acontecer sempre dentro do ambiente regulado pelo Banco Central. No entanto, já que a adesão das pessoas é necessária para o sucesso da iniciativa, é preciso garantir formas de aumentar a cultura de segurança digital dos usuários brasileiros de modo a que consigam identificar essas tentativas e tenham o suporte adequado quando se tornarem vítimas.

Gustavo Lino, presidente da Associação dos Iniciadores de Transição de Pagamentos, reconhece os desafios. Para ele, informar as funcionalidades do ecossistema será o grande desafio em 2024.

“O cronograma é um grande ponto de atenção, porque é preciso avançar para inserir novas funcionalidades ao ecossistema que desencadeie numa maior oferta de serviços, mas sem o usuário entender os benefícios do open finance, não haverá um resultado efetivo. 2024 será um ano importante para que todos os envolvidos na iniciativa melhorem a comunicação e façam com que o usuário entenda tudo isso.”/COM PABLO SANTANA

Opinião por Celso Ming

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