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Advogado vê atraso em proibir estudos com célula-tronco

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Por AE

O advogado do Movimento em Prol da Vida (Movitae), Luis Roberto Barroso, afirmou hoje no Supremo Tribunal Federal (STF) que acolher a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas é assumir uma posição de atraso na área da saúde em relação às outras nações. "Todos os outros países que possuem capacidade para executar pesquisas com células-tronco estão executando. Cabe a nós pensar que somos um paraíso ético num mundo pervertido?", questionou. "Negar pesquisas com células-tronco embrionárias é ficar para trás." Barroso afirmou ainda que a questão do uso de células-tronco embrionárias em pesquisas nada tem a ver com a questão do aborto. "Só serão utilizados para estudos os embriões inservíveis", disse o representante da Movitae. E ressaltou: "Aprovar essa ação é criar novos exilados que serão obrigados a deixar o país para se tratar." Barroso referiu-se também à questão do uso das células-tronco adultas que, segundo ele, não substituem o uso das embrionárias. "Células-tronco adultas não são capazes de formar terminações nervosas, neurônios, e portanto não podem substituir as embrionárias em diversos tratamentos, como no caso da doença de Alzheimer", justificou.

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