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Alunos terão uma hora a mais de aula em São Paulo

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Por AE

A partir de 2008, os professores de São Paulo passarão por avaliações anuais e mudanças na carreira e os alunos ganharão mais uma hora de aula. Isso é o que determina o projeto de lei que será enviado hoje à Câmara pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), após seis meses de negociação entre o governo e os sindicatos que representam o magistério. A proposta inclui a contratação e o remanejamento de servidores para garantir as cinco horas diárias de aula e o fim do chamado ?turno da fome? - o período das 11 às 15 horas. Dessa forma, Kassab pretende consolidar seu plano de obras para a educação, com a promessa de inauguração de 70 escolas e 24 Centros de Educação Unificados (CEUs) em 2008, ano de eleição para prefeito. Apesar dos meses de negociação, os sindicatos ainda vêem com restrições a ?certificação profissional? sugerida pela Secretaria da Educação. A proposta é tornar voluntária a participação de professores na prova nos primeiros cinco anos, tornando a presença obrigatória depois desse período. A secretaria pretende utilizar essa certificação para melhorar os programas de requalificação dos professores vigentes hoje. Assim, o resultado vai servir para contar pontos na evolução na carreira profissional. ?É importante ressaltar que o texto da lei vai deixar claro que a avaliação não terá nenhum caráter punitivo. A sociedade e os sindicatos dos professores vão acompanhar o processo de avaliação, sugerindo até aperfeiçoamentos nas provas?, assegurou o secretário, Alexandre Schneider. A idéia dele é aplicar recursos de formação em pontos falhos indicados pela avaliação dos professores. ?Vamos gastar o dinheiro da secretaria naquilo que o professor precisa e não mais onde achamos que seja necessário para sua requalificação profissional.? Mesmo assim, os vereadores oposicionistas prometem resistir às alterações solicitadas pela gestão Kassab.?O projeto terá de ser amplamente debatido, antes de ser colocado em votação. A minha idéia é que ele não cometa nenhuma injustiça e contemple o maior número de professores da rede?, disse o vereador Paulo Fiorilo, presidente municipal do PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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